Porto, 17 jul (Lusa) -- A diretora geral da Fundação Serralves e a Câmara Municipal do Porto comprometeram-se hoje a continuar mais um ano os projetos desenvolvidos na área social e educativa com centenas de pessoas da cidade.

Em declarações aos jornalistas, a diretora geral da Fundação Serralves, Odete Patrício, afirmou que o balanço dos projetos desenvolvidos na área social e educativa dos últimos três anos é "ótimo" e "não pode ser melhor".

"Há uma coincidência de propósitos e de atitudes por parte da vereação da Câmara e por parte de Serralves. Nós temos ambas, preocupações muito grandes ao nível de inclusão social, de integração, de ocupação de tempos livres de jovens em risco, de ocupação dos mais velhos, e portanto todos os projetos que temos estado a desenvolver cumprem estes objetivos e preocupações", disse.

A vontade das duas entidades é alargar os projetos ao maior número de pessoas e, por isso, pretendem prolongar os vários projetos mais um ano, declarou, em conferência de imprensa, a vereadora da Câmara do Porto, Guilhermina Rego.

"Tenho 25 anos", um projeto intergeracional para jovens em risco e seniores que ao longo do ano viajam juntos, ou a "Horta Social do centro Juvenil de Campanhã", uma espécie de "laboratório de empreendedorismo social" que serve para poupar recursos e melhorar a alimentação dos jovens, dando sustentabilidade à instituição, são dois dos projetos sociais que Câmara do Porto e Fundação Serralves apoiam e que pretendem dar continuidade mais um ano, adiantou Guilhermina Rego.

A Fundação Serralves e a Câmara Municipal do Porto desenvolvem em parceria três projetos sociais -- "Tenho 25 anos", "Horta Social", "Artesanato Contemporâneo" - e dois projetos educativos -- "O Porto a Ler" e "Porto de Crianças" - que envolvem várias centenas de pessoas da cidade portuense, designadamente mais de 20 turmas do pré-escolar e primeiro ciclo e mais de 30 instituições de solidariedade social.

As múltiplas vertentes dos projetos têm permitido às escolas e às instituições de cariz social o contacto com realidades tão distintas como o artesanato, artes plásticas, livro, leitura ou a agricultura, "dotando os participantes de saberes e experiências novas", explica a Fundação Serralves, em comunicado de imprensa dado à comunicação social.

CCM // JGJ

Lusa/Fim