Gouveia e Melo destaca papel dos emigrantes como "postos avançados" da cultura portuguesa

Gouveia e Melo destaca papel dos emigrantes como "postos avançados" da cultura portuguesa
| Política
Porto Canal/Agências

O candidato às eleições presidenciais Gouveia e Melo destacou este domingo o papel dos emigrantes como “postos avançados da cultura portuguesa" e das "relações de Portugal com os outros povos”, no segundo e último dia de uma visita a França.

Gouveia e Melo, que passou dois dias em França em encontros com membros da comunidade portuguesa no país, disse, em declarações à agência Lusa, que Portugal deve ser “mais aberto, olhar para além do seu território e integrar verdadeiramente as suas comunidades no estrangeiro”.

O candidato visitou um mercado de produtos de Portugal e uma pastelaria fundada por emigrantes portugueses, potenciais eleitores a quem deixou a garantia de que se for eleito fará tudo "o que estiver ao alcance para aproximar mais a comunidade da sua terra de origem”.

Este domingo, o candidato jantou com uma centena de pessoas da diáspora portuguesa em França.

À Lusa explicou que tem como objetivo “potenciar uma economia mais aberta”, usando também as comunidades portuguesas como "pontas de lança de Portugal nos países onde vivem”.

Para Gouveia e Melo, os emigrantes portugueses “são postos avançados da cultura portuguesa e das relações com outros povos”.

O almirante fez questão de indicar que, segundo ele, “não há portugueses de primeira, segunda, terceira zona” e que Portugal é “muito maior do que o seu território”.

Sobre o programa estatal "Regressar", de apoio ao regresso dos emigrantes, o candidato sublinhou a importância de “desenvolver ainda mais a economia” para oferecer “melhores perspetivas” aos cidadãos portugueses que decidem regressar a Portugal.

Em 2023, a Presidência francesa estimava em 1,72 milhões o número de luso-descendentes a viver em França. Segundo o instituto francês de estatística (INSEE), também em 2023, 577 mil pessoas nascidas em Portugal viviam em França.

Os eleitores a residir em solo francês representam cerca de 25% dos votantes portugueses no estrangeiro.

As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.

Esta é a 12.ª vez (incluindo as duas voltas das eleições de 1986) que os portugueses são chamados, desde 1976, a escolher o Presidente da República em democracia.

Além de Gouveia e Melo, às eleições presidenciais anunciaram, entre outros, as suas candidaturas António Filipe (com o apoio do PCP), António José Seguro (apoiado pelo PS), André Ventura (apoiado pelo Chega), Catarina Martins (apoiada pelo BE), João Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), Jorge Pinto (apoiado pelo Livre) e Luís Marques Mendes (com o apoio do PSD).

Segundo o portal da candidatura, do Ministério da Administração Interna, há mais 31 cidadãos que se encontram a recolher assinaturas para uma candidatura à Presidência.

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