O candidato do Chega à presidência da Câmara de Braga, Filipe Aguiar, defendeu esta quarta-feira a construção de um parque tecnológico e de um parque industrial municipal, considerando que os atuais parques industriais “estão completamente degradados”.

Em declarações à agência Lusa, no âmbito da campanha eleitoral para as eleições autárquicas de domingo, o cabeça de lista pelo partido Chega aponta o que, no seu entender, está mal no setor da economia local e precisa de mudança.

“O que percebemos e vemos é que os parques industriais estão completamente degradados. Não existe um parque industrial municipal, e Braga, pela sua dimensão, carece de um parque municipal, tal como de um parque tecnológico”, refere Filipe Aguiar.

Nesse sentido, o candidato pelo Chega à presidência da Câmara de Braga propõe “a construção de um parque tecnológico e de um parque industrial municipal para atrair empresas”, prometendo às mesmas um “valor mínimo de IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis]”.

Além disso, Filipe Aguiar propõe a criação “de uma linha verde de licenciamentos para novas empresas que tragam valências positivas ao concelho” de Braga.

Outra das medidas para o setor da economia local defendidas pelo cabeça de lista do Chega prende-se com a retenção de talentos que anualmente saem da Universidade do Minho.

“E acima de tudo, [propomos] conseguir reter talentos que saem todos os anos da Universidade do Minho para o parque tecnológico”, sublinha Filipe Aguiar.

O executivo municipal de Braga é atualmente composto por seis eleitos da coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM), quatro do PS e um da CDU.

Concorrem à liderança da Câmara Municipal de Braga João Rodrigues (coligação Juntos por Braga - PSD/CDS-PP/PPM), António Braga (coligação Somos Braga - PS/PAN), Filipe Aguiar (Chega), Rui Rocha (IL), Ricardo Silva (movimento independente Amar e Servir Braga), João Baptista (CDU, coligação que junta PCP e Os Verdes), António Lima (BE), Carlos Fragoso (Livre), Francisco Pimentel Torres (ADN) e Hugo Varanda (MPT).