Detidos seis homens que sequestraram e tentaram matar outros três em Cantanhede

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Porto Canal / Agências

Redação, 08 set (Lusa) -- A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a detenção de seis homens suspeitos da prática dos crimes de sequestro e de tentativa de homicídio qualificado de que foram vítimas outros três, em Cantanhede.

Em comunicado, a Diretoria do Centro da Polícia Judiciária informa que os arguidos, madeireiros, são os "presumíveis autores de três crimes de sequestro e de três crimes de homicídio qualificado, cometidos na forma tentada, com recurso a arma de fogo, no passado fim de semana".

"Os factos ocorreram na sequência de um 'ajuste de contas' entre os suspeitos e os ofendidos, tendo as vítimas sido sequestradas e levadas para um local ermo, onde lhe foram infligidas agressões violentas, incluindo disparos de arma de fogo, que colocaram em sério risco as suas vidas", refere o comunicado.

A PJ adianta que a investigação, com a "estreita colaboração da GNR de Cantanhede e do Departamento de Investigação Criminal de Braga" da PJ, culminou na detenção dos arguidos, com idades entre os 24 e os 41 anos, que vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para a eventual aplicação de outras medidas de coação.

Fonte da PJ afirmou à agência Lusa que um dos arguidos, patrão dos cinco suspeitos e das três vítimas, "desconfiava que estas lhe tivessem furtado 4.700 euros, acusando uma delas de ser a autora", pelo que "decidiu fazer justiça pelas próprias mãos".

"Com a ajuda dos cinco funcionários, foram buscar as vítimas às quais tentaram arrancar uma confissão, agredindo-as e torturando-as", adiantou a mesma fonte, acrescentando que, como estas negavam, o patrão "resolveu matá-las".

Este responsável esclareceu que "todas foram agredidas com grande brutalidade e duas foram baleadas".

"As vítimas foram colocadas dentro de uma carrinha que foi regada com gasolina no interior e exterior, mas acabaram por conseguir fugir e procurar ajuda", disse a fonte da Judiciária.

Os cinco arguidos e duas das vítimas são estrangeiros e, "aparentemente, encontram-se no país em situação regular".

"Todo este quadro criminal, muito raro no nosso país, é típico em países da América do Sul, em especial do Brasil", referiu esta fonte, explicando que foi pedida colaboração à PJ de Braga porque o suposto "mandante tinha fugido para a zona de Monção, onde tinha pessoas a trabalhar para ele".

SR // SSS

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