Videovigilância chega a mais ruas do Porto até ao início do verão
João Nogueira
A segunda fase da instalação do sistema de videovigilância na cidade do Porto sofreu um atraso e só deverá entrar em funcionamento até junho deste ano e de forma faseada. A nova data representa uma derrapagem face ao calendário anteriormente apontado pela Câmara do Porto, que previa o arranque em abril.
Ver esta publicação no Instagram
Este segundo lote inclui 117 novas câmaras de videovigilância e será instalado em arruamentos das zonas da Foz/Pasteleira, Campanhã e Asprela. Trata-se de um alargamento significativo do sistema de segurança por vídeo, que no ano passado estreou com 79 câmaras na zona da Baixa da cidade, em operação desde junho de 2023.
Em resposta ao Porto Canal, a autarquia justifica o atraso com a falta de infraestruturas nas novas zonas abrangidas.
Ao contrário do que aconteceu na Baixa, onde já existiam equipamentos de monitorização de tráfego e sistemas de sinalização luminosa, que foram facilmente adaptados ao novo sistema, nas zonas agora cobertas foi necessário começar praticamente do zero.
A instalação iniciou em outubro de 2024 e foi devidamente autorizada pelo Ministério da Administração Interna, tendo também recebido o visto prévio do Tribunal de Contas.
Segundo o município, as novas câmaras não vão entrar todas em funcionamento ao mesmo tempo. A ativação será feita por fases: primeiro na Foz/Pasteleira, depois em Campanhã e, por fim, na zona da Asprela.
A Câmara do Porto garante, no entanto, que o sistema estará a operar ainda durante o segundo trimestre deste ano, ou seja, até ao final de junho.
Com este reforço, a cidade contará com um total de 196 câmaras de videovigilância em funcionamento, num investimento que pretende aumentar a segurança pública, apoiar a atuação das forças policiais e promover a tranquilidade dos cidadãos.
