Martín Anselmi: “Tenho que realçar a coragem dos jogadores”

Porto Canal
O FC Porto regressou às vitórias com um triunfo caseiro diante do AFS, por 2-0, e manteve o terceiro posto na tabela classificativa, em igualdade pontual com o SC Braga (53). Na perspetiva de Martín Anselmi, “este foi o jogo mais completo” desde a sua chegada ao clube, já que o grupo foi capaz de “prolongar o próprio futebol por muito mais tempo dentro do campo, pensando sempre na baliza adversária e com a calma necessária para encontrar a vantagem”. “Tenho que realçar a coragem dos jogadores, que continuam sempre a querer ser melhores e hoje conseguiram”, reforçou o treinador.
A era Martín Anselmi
“Foi a nossa melhor exibição, conseguimos prolongar o nosso futebol por muito mais tempo dentro do campo, pensando sempre na baliza adversária e com a calma necessária para encontrar vantagens na hora de atacar. Na segunda parte, quando ficamos em superioridade numérica, continuámos a gerar situações de golo, por isso sim foi o nosso jogo mais completo.”
Um romance complicado
“Eu disse que os adeptos eram a namorada mais difícil, ainda não os conquistámos, mas vamos continuar a trabalhar nisso.”
Eustáquio no eixo
“É essa versatilidade que procuramos, construindo com dois ou com três atrás. Deixo para vocês analisarem, porque se eu começo a dar pistas os adversários vão perceber a nossa estratégia. Está à vista o que tentamos fazer com o Eustáquio e contra 10 não houve necessidade de manter esse sistema, porque eles tinham um homem a menos.”
A calma necessária
“Precisamos de ter calma para atacar e propusemo-nos a isso. Atacámos juntos não só para atacar melhor, mas para estarmos perto da bola se a perdemos. Tivemos a calma necessária para não entrar em desespero e soubemos jogar com o resultado. Soubemos defender-nos com a bola e isso demonstrou a nossa tranquilidade. Tenho que realçar a coragem dos jogadores, que continuam sempre a querer ser melhores e hoje conseguiram.”
Pepê e Mora no onze
“Soubemos ontem que eles estavam aptos. Fizemos os testes necessários e estava tudo bem. Ainda fizemos uma ressonância para nos certificarmos de que a lesão tinha cicatrizado, mas há sempre alguma coisa. Isto demonstra a coragem deles e a vontade que têm de jogar, sabem que a equipa está acima de tudo.”
A tristeza de Samu
“Vai ter a alegria de representar o país na seleção. Hoje não marcou, mas fez o melhor jogo desde que eu aqui cheguei. Foi muito completo na hora de recuperar, de jogar, generoso com os colegas, sacou muitas faltas e cartões para o adversário. Enquanto tivermos este Samu, os golos vão acabar por surgir.”