Governo admitiu retirar moção de confiança caso inquérito fosse feito em 15 dias, PS rejeitou

Governo admitiu retirar moção de confiança caso inquérito fosse feito em 15 dias, PS rejeitou
Foto: Assembleia da República
| Norte
Porto Canal/ Agências

O ministro dos Assuntos Parlamentares admitiu esta terça-feira retirar a moção de confiança caso o PS aceitasse a realização de uma comissão de inquérito à Spinumviva em 15 dias, mas o PS rejeitou.

No debate da moção de confiança ao Governo na Assembleia da República, Pedro Duarte disse que o Governo aceitaria a comissão de inquérito à empresa familiar do primeiro-ministro, Spinumviva, o âmbito e objetivo já definidos.

Pedro Duarte defendeu que teria de haver um compromisso para que a comissão parlamentar de inquérito (CPI) apresentasse “em 15 dias resultados e conclusões” e não em 90 dias, como propôs o PS.

“É uma proposta construtiva, que permite o esclarecimento desejado por aqueles que tanto o reclamam, e que impede que o país seja enlameado e arrastado para um processo que nos vai prejudicar a todos enquanto portugueses”, disse.

O secretário-geral do PS respondeu ao ministro Pedro Duarte que os socialistas não aceitam “nem combinações, nem negociatas com o PSD ou o Governo”.

“Para nós é fundamental uma comissão parlamentar de inquérito que cumpra as regras de uma comissão parlamentar de inquérito, que seja séria e permita o apuramento da verdade”, defendeu, considerando que o PSD “tinha pedido uma comissão privada de inquérito”.

Pedro Nuno Santos devolveu depois o desafio ao Governo para que “retire a moção de confiança e aceite a comissão parlamentar de inquérito”.

De seguida, o ministro dos Assuntos Parlamentares respondeu que se o PS aceitar a proposta que fez, “naturalmente o Governo retirará a moção de confiança”.

“Se for negativa a sua resposta, isso é muito esclarecedor sobre o que se tem passado” nos últimos dias, defendeu Pedro Duarte.

Pouco depois, a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, defendeu que uma CPI com 15 dias “não é uma CPI”.

“O prazo mais curto é o de 90 dias. Não é o escrutinado que defende os termos em que é feito o escrutínio”, avisou.

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