Ardeu este ano 10 vezes menos do que em 2013

| País
Porto Canal / Agências

Lisboa, 03 ago (Lusa) -- Os incêndios florestais consumiram este ano 11.745 hectares, cerca de 10 vezes menos do que a área ardida em igual período de 2013, divulgou hoje o Instituto da Conservação da Natureza e das Floretas (ICNF).

O último relatório provisório de incêndios florestais do ICNF adianta que, entre 01 de janeiro e 31 de agosto, os fogos provocaram 11.745 hectares de área ardida, enquanto no mesmo período do ano passado já tinham sido consumidos pelas chamas 123.371 hectares.

O mesmo documento indica também que as ocorrências de incêndio diminuíram para metade este ano, tendo-se registado 6.406 fogos florestais entre 01 de janeiro e 31 de agosto, menos 53 por cento do que no mesmo período de 2013.

De acordo com o ICNF, 2014 "é, desde 2004, o segundo melhor ano em termos de área ardida" e o que regista menos incêndios nos últimos 10 dez anos.

"Comparando os valores registados do ano de 2014 com o histórico dos últimos 10 anos (2004-2013), destaca-se menos 60 por cento de ocorrências e menos 87 por cento de área ardida", refere o relatório.

O incêndio que deflagrou em Nisa, no distrito de Portalegre, nos dias 25 e 26 de agosto, com uma área ardida de aproximadamente 2.900 hectares, não está incluído nas estatísticas do relatório.

O ICNF indica também que, entre 01 de janeiro e 31 de agosto, ocorreram 167 reacendimentos, menos 963 do que a média dos últimos dez anos.

O maior número de ocorrências de fogo foi registado no distrito do Porto (1.222), seguido dos de Lisboa (730) e Braga (537), sendo os incêndios maioritariamente fogachos, ou seja, ocorrências de pequena dimensão que não ultrapassam um hectare de área ardida.

O relatório acrescenta que no distrito do Porto a percentagem de fogachos é de 94 por cento.

Já os distritos com maior área ardida foram Guarda, Porto, Coimbra e Bragança, com 1.779, 1.323, 1.310 e 1.125 hectares, respetivamente.

No distrito do Porto, cerca de 72 por cento da área ardida corresponde a apenas ao incêndio que lavrou no concelho de Amarante, a 15 de junho, e, em Coimbra, cerca de 84 por cento da área ardida diz respeito ao fogo que deflagrou na Pampilhosa da Serra a 25 de agosto.

Da análise mensal dos incêndios, o ICNF sublinha que os valores até 31 de agosto do número de ocorrências e da área ardida foram, à exceção do mês de maio, "substancialmente inferiores às respetivas médias mensais dos últimos dez anos, com diferenças mais expressivas no meses de fevereiro, julho e agosto".

Segundo o relatório, agosto foi o mês com maior número de incêndios, com 2.103 fogos, seguido de julho, que registou 1.267.

Também a maior área ardida registou-se em agosto (4.142 hectares) e em junho (2.068).

De acordo com o ICNF, este ano registaram-se 14 grandes incêndios, que queimaram 4.445 hectares de espaços florestais, cerca de 38 por cento do total da área ardida.

O maior incêndio verificou-se na Pampilhosa da Serra, que consumiu uma área de espaços florestais de 1.097 hectares.

CMP // SO

Lusa/fim

+ notícias: País

Seis artistas portuguesas distinguidas em prémios internacionais

Os Prémios Internacionais de Música Portuguesa (IPMA, na sigla em inglês), que decorreram na madrugada deste domingo na cidade norte-americana de Providence, distinguiram seis artistas portugueses, incluindo Cláudia Pascoal, Filipa Biscaia e Noa Rangel.

Combustíveis ficam mais baratos. Saiba onde pode abastecer mais barato no Grande Porto

Esta segunda-feira, os automobilistas contam com boas notícias nas visitas aos postos de combustível. O preço médio tanto do gasóleo como da gasolina vai baixar esta semana.

Sindicato dos Profissionais de Polícia repudia comunicado do MAI sobre remunerações

O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) reiterou que não aceitará qualquer tentativa de induzir os cidadãos em erro, nem de discriminação dos polícias, numa reação ao comunicado emitido no sábado pelo Ministério da Administração Interna (MAI).