André Villas-Boas: “Perdemos o nosso maior líder”

André Villas-Boas: “Perdemos o nosso maior líder”
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Porto Canal

O presidente do FC Porto lamentou a morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, “o homem que transformou o FC Porto desde 1982 e que orientou o portismo de muita gente” num “dia de profunda tristeza e dor” pelo desaparecimento do “maior líder e da maior referência”. Em declarações aos jornalistas após o triunfo frente ao Farense, André Villas-Boas revelou que “o FC Porto disponibilizou o seu estádio” para que “os sócios se possam despedir do Presidente, mas também para que o Presidente passe um momento único num Estádio que construiu” ao som do hino do clube.

Eterno no coração
“É um primeiro dia de luto para todos os portistas, um dia de profunda tristeza e dor. É muito difícil para todas as equipas jogar com uma perda que é irreparável para a nação portista. Perdemos o nosso maior líder, a nossa grande referência, uma pessoa que transformou o FC Porto desde 1982 e que orientou o portismo de muita gente, seguramente o meu. Queremos dedicar esta vitória ao Presidente e à sua família, enlutada, a quem prestamos os nossos mais sinceros pêsames e agora a equipa, chegando ao Porto, irá prestar a sua homenagem e amanhã estará presente também no funeral. Vamos ter todos muitas saudades de Jorge Nuno Pinto da Costa, será para sempre o Presidente dos Presidentes do FC Porto. Traz-nos muitas boas memórias, não só de vitórias, mas também de toda a sua ironia, sagacidade, palavra, o conforto e o alento que deu a tantos portistas para sonharem mais alto e queremos muito guardá-lo para sempre no nosso coração.”

Dragão aberto
“O FC Porto disponibilizou o seu estádio, gostávamos muito de ter Jorge Nuno Pinto da Costa connosco, evidentemente temos que respeitar a vontade da família, temos estado em contacto direto e indireto com a família, no sentido de, pelo menos, garantir que os portistas se podem despedir de Jorge Nuno Pinto da Costa uma última vez, compreendendo o momento de dor que é para toda a nação portista, mas principalmente para a família, temos que dar o espaço para poderem decidir em conformidade e decidirem o que é que acham melhor para o seu familiar, para o seu pai, no caso da Joana e do Alexandre.”

Última despedida
“Assim gostaríamos, gostaríamos muito, mas iremos respeitar toda e qualquer decisão que venha a ser tomada pela família, portanto, estamos preparados e temos indicação por parte da polícia de que o carro irá descer à Alameda na direção do Estádio, gostávamos muito que pudesse entrar no Estádio do Dragão para que os sócios se despedissem do Presidente, mas também que o Presidente passasse esse momento único num Estádio que construiu, num clube que ajudou a construir e que nesse momento tocasse o hino do FC Porto. Era o máximo respeito que lhe podíamos prestar.”

Cultura de vitória
“Eu acho que Pinto da Costa marca o portismo de muita gente, como vos disse seguramente o meu, não estamos a falar só da sua ironia e da sagacidade, estamos a falar de toda uma cultura de vitória dentro de uma instituição, dentro da nação portista, de adepto para adepto, de sócio para sócio, e isso é algo que cresceu dentro de nós, que moldou os nossos princípios e os nossos valores e é algo que propagamos no tempo, propagamos também com os nossos filhos e vem muito deste legado. O seu legado não são apenas vitórias, não é apenas o património que deixa ao FC Porto em títulos e em obra, são também princípios e valores que moldam o FC Porto, moldam o nosso portismo, e é isso que levaremos para sempre daqui para a frente.”

Respeito pela palavra
“É um momento um pouco sensível porque eu tenho muito apreço por Jorge Nuno Pinto da Costa e também pela sua palavra e pela declaração que tem. Portanto, não quero hostilizar nem o momento que é solene, nem a sua família, nem estar aqui a tentar ir contra a sua palavra, a sua palavra foi direta e clara e eu pretendo respeitá-la e assim será também se o cortejo fúnebre se deslocar ao Estádio do Dragão. Havendo algum desejo por parte da família, evidentemente repensarei, mas foi uma palavra que foi dita em vida e tenciono respeitar.”

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