João Brandão: “Foi uma vitória justa frente a uma equipa forte”

Porto Canal
Este sábado marcou o tão desejado regresso às vitórias do FC Porto B, que levou a melhor sobre o Académico de Viseu (3-2), no Olival, na 20.ª jornada da Segunda Liga. Após “um jogo muito difícil”, frente a uma equipa “que é candidata a subir de divisão”, João Brandão destacou a entrada afirmativa dos Dragões: “Entrámos muito fortes, com fome e desejo de repor justiça no trabalho que tem sido feito por estes jovens. Abrimos o jogo de forma justa, fizemos o 1-0, o 2-0, tivemos uma bola na trave e outra no poste”. Para o treinador, “estes jovens e a equipa estão a crescer”, mas “é preciso tempo para o processo ser consolidado”, ainda que a crença no trabalho seja “muito grande”.
Um resumo do jogo
“Entrámos muito fortes, com fome e desejo de repor justiça no trabalho que tem sido feito por estes jovens. Abrimos o jogo de forma justa, fizemos o 1-0, o 2-0, tivemos uma bola na trave e outra no poste. Depois, não consigo perceber o que se passa neste campeonato, as regras são muito limpas. No lance do Felipe Silva, é certo que existe volumetria, mas há um ressalto da perna para o braço e, por ser um ressalto, não há motivos para assinalar penálti, essas são as indicações que existem. Infelizmente, não é a primeira vez que nos acontece isto. Foi um jogo muito difícil e a certa altura tive de tirar o João Teixeira para evitar que fosse expulso, o que também não percebo, mas todos os que entraram fizeram-no com um grande sentido coletivo. Foi uma vitória justa frente a uma equipa forte e que é candidata a subir de divisão.”
Os reforços de inverno
“O trabalho tem sido bem feito por todos e hoje foi saboroso ganhar e vê-los a fazer golos, mas o trabalho é de continuidade. O Anha Candé é um jovem a quem aconteceu tudo muito rápido, de repente está aqui e exposto a uma pressão grande, a uma necessidade de rendimento imediato. O Melnichenka ainda é júnior, mas o trabalho com estes jovens é de ressalvar e a crença é muito grande. Estes jovens e a equipa estão a crescer, mas é preciso tempo para o processo ser consolidado. Agora temos de jogar fora com a mesma consistência e com o mesmo rigor. Se queremos educar os jogadores com uma cultura de vitória, temos de ganhar muitas vezes.”