Candidata à Federação do PS-Braga exige demissão do presidente da Comissão Organizadora do Congresso

Candidata à Federação do PS-Braga exige demissão do presidente da Comissão Organizadora do Congresso
| Norte
Porto Canal / Agências

A candidata à Federação Distrital do PS-Braga Maria José Gonçalves exigiu que o presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC) se demita, depois da lista de delegados da concelhia de Braga que lhe é afeta ter sido "vergonhosamente" recusada.

Em conferência de imprensa, esta tarde, o cabeça de lista de delegados ao congresso de dia 20 pela concelhia de Braga, Pedro Sousa, revelou que a sua lista foi rejeitada com base no argumento da entrega da mesma "não ter sido feita em conformidade", nomeadamente em papel, argumento que rejeitou e acusando aquele órgão de estar a fazer um "veto político".

Até ao momento, a Lusa não conseguiu contactar António Ramalho.

"Desafio publicamente o presidente da COC a demitir-se. Isto é vergonhoso, tem sido uma vergonha. Ele [António Ramalho] é o primeiro a desrespeitar o princípio da isenção que o cargo implica", acusou Maria José Gonçalves.

A opositora de Joaquim Barreto na sucessão de Fernando Moniz apontou ainda falta de confiança em Ramalho.

"Nós não confiamos mais no presidente da COC. Pedimos que se demita deste papel vergonhoso que está a desempenhar", disse.

Segundo Pedro Sousa, a rejeição da lista que encabeça, afeta a António José Seguro, é um "veto político" de uma comissão que, acusou, está "transformada quase numa comissão eleitoral" da candidatura de Joaquim Barreto.

Sousa garantiu ter entregado a lista "de forma regular, tempestiva e correta, cumprindo todos os requisitos", tendo apresentado um recibo desse ato.

"Fizemo-lo em papel, na sede da Federação do PS, às 21 horas de sexta-feira, como consta da declaração de aceitação com carimbo e data. Mais tarde entregámos também pela via eletrónica, ao presidente da COC, às 22:41", apontou.

Além disso, Sousa referiu a falta de cumprimento dos prazos para notificação da rejeição da lista: "A COC, guardiã da regularidade, está ela própria em incumprimento. Eu devia ter sido notificado domingo da admissibilidade, ou não, da lista. No limite, até segunda-feira às 22 horas". O que, disse, "não aconteceu".

O candidato ao congresso garantiu que irá recorrer para o Conselho regional de Jurisdição "e se for chumbado, antecipando o cenário de tendência, será feito o recurso para a Comissão Nacional de Jurisdição".

Quanto às acusações de "falta de transparência", Maria José Gonçalves apontou não serem verdadeiras e não haver impedimento para que o ato eleitoral se realize com normalidade.

"Há condições [para a realização das eleições a 6 de setembro], afirmo com toda a autoridade porque sou candidata", disse.

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