Salvador Ribeiro assinou o primeiro contrato profissional da carreira e prolongou o vínculo ao clube que representa desde 2022 e onde se sente “como em família”. Para honrar “o voto de confiança” que o permitiu concretizar “um sonho de pequenino”, o médio de 16 anos promete “defender os valores do FC Porto dentro e fora de campo”.

O jovem centrocampista deu os primeiros toques no Casa Pia, passando ainda pelo Benfica, Sporting e pelo Alverca antes de chegar ao Dragão. Com apenas 14 anos tomou uma “decisão difícil com os pais” e mudou-se para a Invicta em busca de um objetivo que “já ambicionava há muito tempo”. Volvidos dois anos, vive agora “o melhor momento da carreira” com o contrato profissional a simbolizar a cereja no topo do bolo.

Com Eustáquio como referência “pela capacidade de liderança, visão de jogo, inteligência e qualidade de passe”, Salvador Ribeiro acredita que é “um jogador completamente diferente” desde que chegou ao FC Porto e já só pensa em “ser campeão nacional de sub-17” e na “estreia pela equipa A no Estádio do Dragão”.

Responsabilidade acrescida

“É um sentimento de felicidade e orgulho mas, acima de tudo, de responsabilidade. Já ambicionava isto há muitos anos, desde pequenino. Para uma pessoa da minha idade assinareste contrato é preciso um voto de confiança do clube, por isso tenho de defender os seus valores dentro e fora de campo.”

Primeiros toques

“Eu morei nos Açores até aos quatro anos e sempre que ia sair ou viajar com os meus pais levava uma bola colada ao pé. Quando fui morar para Lisboa, o meu pai inscreveu-me no futebol e, a partir daí, foi sempre a crescer até chegar aqui.”

A segunda família

“No início foi difícil, foi uma decisão que tive de tomar com os meus pais. O meu pai sabia que era isto que eu queria, mas a minha mãe teve receio, nós temos uma ligação muito forte, eu estou sempre com os meus pais, mas os meus colegas têm-me ajudado a adaptar à vida numa nova cidade, especialmente os da Casa do Dragão. Somos uma família lá dentro, ajudamo-nos muito uns aos outros e passamos bons momentos em grupo.”

Exemplos a seguir

“No FC Porto o meu ídolo é o Eustáquio, pela capacidade de liderança, visão de jogo, inteligência e qualidade de passe. A nível mundial a minha referência é o Thiago Alcántara, sempre gostei muito dele, era um líder, tinha muita qualidade de passe e era muito inteligente a jogar à bola.”

A viver um sonho

“O melhor momento da minha carreira é o que estou a viver agora ao assinar o contrato profissional, já ambicionava isto há muito tempo. Cheguei ao FC Porto com vontade de melhorar a minha agressividade e a qualidade de jogo, mas ao longo dos últimos anos tenho melhorado a minha capacidade defensiva, o clube passou-me esses valores e hoje sou um jogador completamente diferente. Esta época quero ser campeão nacional de sub-17. A longo prazo gostava de me estrear pela equipa A, se possível aqui no Dragão.”