Movhera reiterou compromisso com as populações onde tem empreendimentos hidroelétricos

Movhera reiterou compromisso com as populações onde tem empreendimentos hidroelétricos
| Norte
Porto Canal/Agências

A empresa Movhera reiterou este sábado o compromisso com as comunidades onde tem empreendimentos hidroelétricos afirmando que continuará a trabalhar de forma colaborativa e séria para fortalecer os laços sociais e contribuir “positivamente” para o desenvolvimento dos territórios.

“Reiteramos o nosso compromisso com as comunidades locais e continuaremos a trabalhar de forma colaborativa séria para fortalecer os nossos laços e contribuir positivamente para o desenvolvimento local”, indicou a empresa elétrica, em resposta enviada à agência Lusa.

Esta tomada de posição da Movhera surge em resposta ao Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM), que num comunicado emitido na sexta-feira acusava a empresa de “comportamento colonial” relativamente às comparticipações que a concessionária das seis barragens transmontanas dá a associações culturais e desportivas deste território.

Face a esta situação a Movhera lamentou o comunicado emitido pelo MCTM afirmando que, para além de se basear em informação falsa e ter um tom desadequado, denota completo desconhecimento do trabalho realizado na e pela região nos últimos anos”.

Em causa estava o apoio solicitado pela Associação Recreativa de Jovens Mirandeses a quem coube a organização do Festival Geada no último fim de semana, que segundo a Movhera "enquadra-se, como muitos outros recebidos, na sua política de fomento à atividade socioeconómica verde e à região de Trás-os-Montes e Alto Douro".

No mesmo comunicado emitido na sexta sexta-feira, MCTM indicava igualmente que os municípios deste território têm o dever de exortar os cidadãos e organizações locais a rejeitar estas "esmolas" enquanto as empresas não regularizarem as suas obrigações fiscais e não demonstrarem respeito pela região.

“Paralelamente, as autarquias devem substituir estes pseudofinanciamentos por apoios municipais ou nacionais dignos e adequados”, vincava o MTCM na mesma nota.

O MCTM apontava como exemplo o patrocínio que a Movhera deu recentemente ao Festival Geada que decorreu em Miranda do Douro no passado fim de semana, “com algumas centenas de canecas de barro de valor irrisório, que se esgotaram logo no primeiro dia e, de tão frágeis, partiam-se nas mãos dos festivaleiros”.

Por seu lado, a Movhera, concessionária de seis barragens transmontanas, lamentou também o ataque proferido à organização do Festival Geada, que em seu entender “não é partilhado pela população mirandesa”.

“Os promotores deste Festival, que pretende promover a cultura da Terra de Miranda, só merecem o louvor de todos os intervenientes locais”, vincou a empresa.

A Movhera acrescentou ainda que é um dos maiores contribuintes nacionais e locais.

“Todos os anos, contribuímos, diretamente, para o crescimento de Trás-os-Montes, com investimentos em apoios às Agências Municipais e ao financiamento de iniciativas locais e criação de emprego direto e indireto”, frisou a empresa na mesma nota enviada à Lusa.

Movhera é a concessionária das barragens de Miranda, Picote, Bemposta, Feiticeiro, Baixo Sabor e Foz.

+ notícias: Norte

Buscas na Póvoa de Varzim por pessoa desaparecida no mar

Estão a decorrer buscas aquáticas na Póvoa de Varzim, na manhã desta segunda-feira, confirmou ao Porto Canal fonte da capitania da mesma cidade. Segundo o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Área Metropolitana do Porto, os serviços de socorro foram alertados para um “possível afogamento”.

Idoso encontrado morto no Citygolf em Matosinhos

Um homem com cerca de 70 anos foi encontrado esta segunda-feira morto, no Citygolf, na Senhora da Hora, em Matosinhos, a boiar no lago do campo de golfe, revelou à Lusa fonte dos Bombeiros de São Mamede de Infesta.

Professora acusada de agredir crianças estrangeiras e de as mandar para a terra delas começa a ser julgada

O Tribunal da Feira agendou para terça-feira o início do julgamento de uma professora de uma escola de Espinho, no distrito de Aveiro, suspeita de ter agredido sete crianças estrangeiras e de as mandar para a terra delas.