Vítor Bruno elogiou o “rendimento” e “compromisso” dos atletas após o triunfo no dérbi (4-0).

Num dérbi com “níveis de intensidade muito altos”, o FC Porto marcou quatro golos, manteve a baliza inviolada, teve “uma boa quantidade de ocasiões para marcar” e, sobretudo, os jogadores demonstraram um grande “rendimento” e “compromisso defensivo”, aspetos que deixaram Vítor Bruno “muito contente”.

Admitida a dificuldade em se conter perante um “daqueles golos que fazem muita gente vir aos estádios”, o treinador elogiou Rodrigo Mora, “um menino que tem olhado para o jogo com um cariz de maturidade elevado” e alia o “talento” à “forma como trabalha, como faz aquilo que lhe tem sido pedido e como tem produzido aprendizagem não só com bola, mas também no momento defensivo”.

Cumprida a missão de “chegar aos 40 pontos, trepar um ou outro lugar na tabela” e continuar sem depender de terceiros, é hora de entrar em 2025 com “saúde” e com a exigência que carateriza o clube: “A exigência do clube é esta, e eu conheço-a bem. Eu conheço a exigência dos adeptos e gosto que ela seja assim”.

A análise ao jogo
“A fase inicial trepou para níveis de intensidade muito altos. Nessa fase tivemos dificuldades para abrir caminhos de forma a feri-los, mas, a partir do momento em que marcámos o primeiro golo, o adversário começou a destapar-se mais um pouco. Para além dos quatro golos que marcámos, tivemos mais uma boa quantidade de ocasiões para marcar golos. Muito contente com o rendimento dos jogadores, com a forma como produziram e com que abordaram o momento defensivo, sempre com grande compromisso e isso culmina numa vitória como a de hoje”.

Rodrigo Mora
“É difícil conter e eu às vezes nem sou tão expansivo e tento segurar. É daqueles golos que fazem muita gente vir aos estádios. É um menino que tem olhado para o jogo com um cariz de maturidade elevado e não é só pelo talento. É pela forma como trabalha, como faz aquilo que lhe tem sido pedido e na forma como tem produzido aprendizagem não só com bola, mas também no momento defensivo.”

Fábio Vieira
“Tenho de tomar decisões e olhar muito para o rendimento dos jogadores. O Fábio tem muito talento, mas tem de estar alicerçado numa série de pressupostos e quando um acaba por ruir torna tudo mais difícil. Tenho um plantel muito extenso que me oferece garantias, mesmo que não oferecesse não posso abdicar de princípios que são meus. Contamos com ele e estará disponível para ir a jogar para a semana, depois é uma questão de decisões.”

O dérbi de Lisboa
“Não vou torcer por algum resultado em específico, atento sim e vê-lo sim. O que realmente queríamos era chegar aos 40 pontos hoje, que era a única condição que nos permitia trepar um ou outro lugar na tabela. Fizemos a nossa parte, continuamos a depender de nós, é isso que nos guia.”

O período difícil vivido em novembro
“A exigência do clube é esta, e eu conheço-a bem. Eu conheço a exigência dos adeptos e gosto que ela seja assim. Sei que a eliminação na Taça deixou os adeptos frustrados e eu percebo, a mim também me deixou.”

O desejo para 2025
“Ter saúde.”