Dragões de Ouro: Madjer distinguido com o prémio Vintage
Porto Canal
Aquele calcanhar mágico do argelino em Viena ecoa na eternidade e merece um Dragão de Ouro
Imaginem criar um momento que faz o mundo dizer o vosso nome sempre que alguém o repete? Pois é, quando se fala em Rabah Madjer, a memória recua automaticamente até ao dia 27 de maio de 1987, quando o FC Porto deslumbrou o mundo ao bater o Bayern de Munique de reviravolta (2-1) na final da Taça dos Campeões Europeus.
Desde essa noite que o calcanhar de Madjer é património imaterial do portismo, mas a verdade é que o craque argelino foi mais, bem mais do que Viena. Ainda assim, é inevitável que seja aquela noite, em que descobriu o caminho do golo de costas para a baliza e driblou alemães até à histórica remontada, a inspirar gerações e a catapultá-lo ao estatuto de lenda do FC Porto.
O golo inesquecível ao Bayern de Munique foi um dos 74 que marcou em 147 jogos de Dragão ao peito, mas melhor ainda foram os troféus que ajudou a colocar no Museu FC Porto: duas Supertaças Cândido de Oliveira, três Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal, uma Taça dos Campeões Europeus, uma Supertaça Europeia e uma Taça Intercontinental.