Câmara de Gaia lança concurso para reiniciar construção do pavilhão de Olival
Porto Canal / Agências
A Câmara de Gaia lançou esta terça-feira o concurso público para reiniciar as obras de construção do Pavilhão Municipal de Olival, cuja empreitada iniciada em 2021 foi interrompida devido à falência do empreiteiro.
De acordo com o anúncio publicado esta terça-feira em Diário da República, a empreitada de “continuação dos trabalhos” de construção daquele pavilhão tem o preço base de 2,3 milhões de euros, um prazo de execução de 450 dias, devendo as propostas ser entregues até 4 de janeiro.
O investimento promovido pela Câmara de Gaia que se iniciou em fevereiro de 2021 deveria ficar concluído em novembro desse ano mas, segundo fonte da autarquia, as obras foram suspensas “devido à falência do empreiteiro”.
De acordo com a fonte, a implantação do novo pavilhão municipal na escola básica do Olival permitirá servir este estabelecimento de ensino durante o seu horário de funcionamento, “potenciando as atividades lúdico-desportivas dos alunos”.
Esta União de Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma, com uma área de 34,16 quilómetros quadrados e cerca de 17 mil habitantes, dispõe apenas de um pavilhão municipal, localizado em Crestuma.
O novo equipamento, com 5.200 metros quadrados, terá três áreas: uma reservada ao público, uma desportiva e uma complementar de apoio.
O pavilhão foi desenhado para ser polivalente e multifuncional, logo a área de jogo estará apta para a prática de andebol, futsal, basquetebol e voleibol.
A proposta de abertura do concurso para a continuação dos trabalhos foi a reunião de câmara a 21 de outubro, tendo sido aprovada.
Segundo fonte da Câmara de Gaia, durante este período de suspensão das obras, foi necessário “proceder à rescisão do contrato, à tomada de posse administrativa da obra, à realização de um estudo para avaliar a obra feita e por fazer, a revisão do projeto e a preparação de novo procedimento, entre outros passos necessários”.
Em janeiro de 2022, o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, atribuiu a falência do empreiteiro ao aumento “brutal” do preço das matérias-primas.
A construção do pavilhão do Olival parou no final de 2021 depois de o empreiteiro meter um requerimento à câmara a dar conta de que não tinha capacidade para continuar com os preços com que tinha ganho o concurso público.