Viana do Castelo vai lançar novo concurso para construção do mercado municipal

Viana do Castelo vai lançar novo concurso para construção do mercado municipal
CM Viana do Castelo
| Norte
Porto Canal / Agências

O presidente da Câmara de Viana do Castelo anunciou esta quarta-feira a abertura de um novo concurso público para a construção do novo mercado, porque as cinco propostas recebidas não cumprem o valor base.

Luís Nobre explicou que quatro empresas “argumentaram que o valor base do concurso”, 12,6 milhões de euros, “não era suficiente para construir” o novo mercado e uma quinta empresa apresentou uma proposta com “um valor superior”.

“Não podemos adjudicar uma proposta superior. Estamos a reinterpretar todo o projeto para ver se mantemos o valor base, corrigindo alguma situação que possa ser reajustada em função do balizamento para a empreitada, ou alargamos o preço base de construção do mercado e iniciamos um novo procedimento de consulta”, afirmou.

Em causa, segundo o autarca socialista, está a construção de uma cave, onde será construído o parque de estacionamento do futuro mercado, no local onde até 2022 existia o prédio Coutinho.

Adiantou que aquela zona “é muito particular, com um nível freático muito elevado” e que “é preciso tomar todas as cautelas na construção do piso -1”.

O prazo para apresentação de propostas no concurso público internacional para a construção do novo mercado de Viana do Castelo terminou no dia 23, após o prazo ter sido prorrogado.

O anúncio do concurso público referia os 12,6 milhões de euros mais IVA como preço base para construir um mercado municipal no local onde existia o prédio Coutinho, por um prazo de 720 dias (cerca de dois anos).

O novo edifício vai ser construído junto ao jardim público da cidade, no local onde abriu portas, em 1892, o primeiro mercado. Em 1965, foi transferido para um lote contíguo, junto à igreja das Almas, onde funcionou até ao início de 2002.

A transferência do primeiro mercado permitiu, no início da década de 70 do século passado, a construção do prédio Coutinho, desconstruído em 2022.

De acordo com a análise custo-benefício da construção do novo mercado municipal apresentada pela Câmara de Viana, em junho, o investimento justifica-se “pelo importante contributo para a melhoria da rentabilidade dos negócios [daquela zona do centro histórico] e pela dinamização da Área de Reabilitação Urbana (ARU) e espaços envolventes, mitigando os constrangimentos inerentes à localização e funcionamento do mercado atual”.

“Estima-se que as receitas anuais geradas pelo projeto que revertem para o município são cerca de 21 mil euros superiores às despesas estimadas (…). A sustentabilidade financeira está garantida”, aponta o documento.

O documento indica que “por cada um euro de investimento ocorrerá um aumento de riqueza de 1,11 milhões de euros, gerando potencialmente uma ‘taxa de retorno global ou social positiva’ do investimento”.

De acordo com aquela análise, "estima-se que a ocupação das diversas bancas e lojas do futuro mercado gere uma receita anual resultante da cobrança de taxas municipais de 296 mil euros".

No “caso do parque de estacionamento, a explorar diretamente pelo município, foram considerados 94 lugares disponíveis, 45 dos quais a serem utilizados pelos lojistas (avença mensal de 50 euros; taxa média de ocupação de 80%) e os restantes 49 utilizáveis pelos visitantes (1,5 euros/hora; 12 horas diárias, média de 30% de ocupação)”.

+ notícias: Norte

Braga é a nova Capital Inovadora em Ascenção

Braga foi distinguida como cidade europeia inovadora em ascensão, esta quarta-feira, no evento da Web Summit,que está a decorrer em Lisboa.

Falha no sistema informático do CODU do Porto obriga INEM a trabalhar com papel

O Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM do Porto está com constrangimentos no sistema informático, avançam fontes ouvidas pelo Porto Canal. De acordo com a mesma fonte também o CODU de Coimbra está a ser afetado pelo mesmo problema.

INEM assegura que atendimento, triagem e acionamento de meios estão a funcionar

O INEM assegurou esta quinta-feira que o atendimento, triagem e acionamentos de meios de socorro estão a funcionar, não existindo, neste momento, chamadas em espera, após organizações terem alertado para constrangimentos no sistema informático.