Greve na CP suprimiu 127 comboios até às 10h00, sobretudo Urbanos do Porto

Greve na CP suprimiu 127 comboios até às 10h00, sobretudo Urbanos do Porto
Lusa
| Norte
Porto Canal / Agências

O quinto dia da greve parcial dos revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP levou à supressão, até às 10h00, de 127 comboios, sobretudo Urbanos do Porto, segundo dados enviados pela operadora à Lusa.

De acordo com a transportadora, a supressão entre as 00h00 e as 10h00 levou à supressão de 58 comboios regionais, 62 comboios Urbanos do Porto e sete comboios Urbanos de Coimbra.

Os revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP – Comboios de Portugal deram início na quinta-feira a uma greve que se prolonga até ao dia 3 de novembro, com a transportadora a antecipar perturbações na operação, sobretudo em 31 de outubro.

Numa nota publicada no seu 'site', a empresa informou que, "por motivo de greve convocada pelo sindicato SFRCI [Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante] entre os dias 24 de outubro [quinta-feira] e 3 de novembro de 2024", estão previstas perturbações na operação.

A operadora alertou para o impacto nos urbanos de Lisboa, com especial impacto nas linhas de Sintra, Azambuja e Sado.

Nos dias 29 e 30 de outubro, também de greve parcial, a CP prevê perturbações nos serviços Regional/InterRegional, Urbanos de Coimbra e Urbanos do Porto.

Já no dia 31 de outubro, quando a paralisação será total, durante 24 horas, preveem-se perturbações no Alfa Pendular, Intercidades, Regional/InterRegional, Urbanos e Internacional Celta.

Segundo um acórdão dos serviços mínimos publicado na página do Conselho Económico e Social (CES) na internet, no dia 31 de outubro, com "exceção dos comboios de longo curso, circularão a totalidade das composições nas linhas urbanas de Lisboa e Porto, regionais e inter-regionais, entre as 06h00 e as 07h30 e entre as 18h30 e as 20h00, nos exatos termos previstos antes da apresentação do pré-aviso".

No resto do período de greve, de paralisação parcial, o tribunal decretou apenas serviços mínimos necessários à segurança, manutenção, serviços de emergência e outros semelhantes.

"Nos restantes dias poderão ocorrer perturbações pontuais", nomeadamente nos serviços Urbanos de Lisboa e Intercidades entre o Algarve e Lisboa, disse ainda a CP.

Segundo fonte do SFRCI, que representa os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP, estas greves são motivadas por aquilo que diz ser o "incumprimento do acordo" assinado em julho do ano passado com a operadora.

O protesto "tem a ver com a remuneração", sendo que, segundo o sindicato, o acordo prevê passar um "prémio de subsídio de transporte e disponibilidade para o salário base", algo que traria vantagens aos trabalhadores. O sindicato quer um maior equilíbrio face às remunerações dos maquinistas.

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