Câmara de Coimbra avança com plano de pormenor para a zona da Arregaça

Câmara de Coimbra avança com plano de pormenor para a zona da Arregaça
| Norte
Porto Canal/Agências

A Câmara de Coimbra está a desenvolver um Plano de Pormenor para a zona da Arregaça, que vai acomodar o canal do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), para criar uma estrutura “viária coerente”.

A vereadora com o pelouro do urbanismo, Ana Bastos, afirmou esta segunda-feira, em reunião do executivo, que a Câmara de Coimbra está a desenvolver um Plano de Pormenor da zona da Arregaça, numa área alargada até à rua do Brasil para garantir uma estrutura “viária coerente e funcional”.

No vale da Arregaça, vai passar o futuro canal do SMM, com o município a ver esta intervenção como uma oportunidade para “dar coerência à estrutura viária local” e “densificar o espaço”, referiu.

“Num estudo que deverá ser submetido a este executivo a curto prazo, pretende-se criar uma estrutura viária coerente e funcional que permita acomodar o desenvolvimento urbanístico de zonas desorganizadas e degradadas e que com o SMM ganham um novo potencial de desenvolvimento”, realçou Ana Bastos.

Para a vereadora, é importante “repensar o domínio público, de forma a retirar barreiras e transformar as traseiras dos edifícios numa nova frente urbana”.

Segundo a vereadora, o executivo tem procurado aproveitar o futuro SMM para repensar e planear o ordenamento do território, recordando que esse serviço de transporte irá criar condições para “reduzir a capacidade instalada das vias de circulação e de estacionamento” e repensar o uso do solo.

Durante a reunião de Câmara, hoje, foi aprovada por unanimidade uma proposta de aquisição de dois prédios junto à Via Central, na Baixa, por 609 mil euros, para permitir criar um quarteirão de residências universitárias pelo fundo Coimbra Viva, no qual o município tem uma participação maioritária.

O dinheiro para aquisição destes imóveis será com recurso a um empréstimo recentemente contraído pela autarquia para vários investimentos.

Além da compra destes dois prédios, a Câmara de Coimbra tinha subscrito uma operação de aumento de capital do fundo imobiliário Coimbra Viva, em 2,8 milhões de euros, para assegurar a construção da residência de estudantes.

Estima-se que a construção da residência de estudantes tenha um custo de cerca de 4,2 milhões de euros.

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