Moliceiros na ria de Aveiro terão de usar motores elétricos até ao final de 2025

Moliceiros na ria de Aveiro terão de usar motores elétricos até ao final de 2025
| Norte
Porto Canal / Agências

Os operadores marítimo-turísticos dos canais urbanos da ria de Aveiro vão ter de usar motores elétricos nos moliceiros até ao final de 2025, para não perderem direito à licença para o uso dos cais.

A informação foi avançada esta quinta-feira durante a reunião pública do executivo municipal, em que foi aprovada a realização da terceira hasta pública para o uso de 10 cais nos canais urbanos da ria de Aveiro para exercício da atividade marítimo-turística.

“Durante o ano de 2025, os operadores têm que introduzir o motor elétrico sob pena de, não estando feito em final do ano, perderem automaticamente direito à licença”, disse o autarca.

Ribau Esteves referiu ainda que o sistema de carregadores elétricos está pronto, antevendo que ainda este ano deverá haver um moliceiro a funcionar com motor elétrico.

A autarquia espera que a conversão dos motores de combustão dos 27 barcos moliceiros e mercantéis para 100% elétrico venha a ter um contributo muito importante na cidade para uma mobilidade mais sustentável, com uma redução anual estimada de 400 toneladas de CO2.

O presidente da Câmara deixou ainda uma palavra de agradecimento e reconhecimento aos operadores marítimo-turísticos da ria de Aveiro porque “dão diariamente um contributo muito positivo para a promoção” da cidade.

Relativamente à hasta pública, que ainda não tem data marcada, Ribau Esteves referiu que a Câmara decidiu manter a estrutura existente, com os 10 cais para as 27 embarcações, adiantando que as novas licenças são para entrar em vigor a 1 de janeiro de 2025.

O valor base de licitação dos cais vai de 200 a 350 mil euros, com lances de cinco mil euros, devendo a autarquia arrecadar com esta operação mais de três milhões de euros.

Em 2019, a Câmara angariou cerca de 5,4 milhões de euros com o mesmo número de cais e embarcações.

“O negócio está valorizado, a cidade está valorizada, mas entendemos que não fazia sentido partirmos dos valores da arrematação”, disse o autarca.

O presidente da Câmara assinalou ainda a existência de novas regras que determinam que se as empresas mudarem de dono ou cuja estrutura societária se altere em mais de 50% perdem o direito ao cais.

Outra novidade é a obrigação dos guias terem formação, que será administrada todos os anos, no mês de janeiro, pela câmara, e a fixação das cores das fardas por cais.

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