Vítor Bruno: “Nesta casa só se joga para ganhar”

Vítor Bruno: “Nesta casa só se joga para ganhar”
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Porto Canal

O 500.º jogo oficial da história do Estádio traz o primeiro visitante europeu de volta ao Dragão. 20 anos depois de ter sido adversário na caminhada rumo a Gelsenkirchen, o Manchester United regressa à Invicta na segunda jornada da renovada Liga Europa e Vítor Bruno espera “um jogo da máxima exigência” frente a um grupo de “jogadores de nível mundial, todos eles internacionais” de um clube que “esteve a dois ou três minutos de bater a melhor equipa do mundo na Supertaça Inglesa”.

 
 
 
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“Cada jogo tem a sua especificidade, é difícil colar um ao outro”, começou por explicar o técnico seguro de que “os erros cometidos na Noruega foram corrigidos frente ao Arouca”, nomeadamente “a transição defensiva em que a equipa esteve exímia”, e de que “adversários completamente diferentes oferecem outro tipo de problemas”. “Jogos europeus de um alto nível de complexidade obrigam-nos a roçar a perfeição”, explica quem sabe que “quando se resolve um problema aparece logo outro a seguir” e que nas competições externas “é tudo mais intenso, muito mais exigente, não só do ponto de vista físico como da capacidade de tomar boas decisões”.

“Qualquer clube do mundo tem debilidades”, mas o “resultado frente ao Tottenham não representa a real valia do Manchester United”, alerta o treinador desejoso de “andar em cima da perfeição” e de agarrar a “oportunidade de entrar nos lugares de play-off”: “Se alguém está com a corda no pescoço somos nós, que estamos atrás deles”.

“Muito alertas, com alta responsabilidade, sentido de missão e muita energia para atacar um jogo difícil”, os adeptos sabem que no Dragão “não há empates, só se joga para ganhar” com “alta exigência e um vício de vitórias” difícil de saciar. “Atacar o jogo com a mentalidade certa” é meio caminho andado para um plantel “muito atento aos principais perigos do adversário” dar a missão como cumprida.

“Humildes, respeitadores e ambiciosos”, os atletas sabem que “todos os jogos são chave no FC Porto” e que “isto é para quem tem andamento, é para andar em frente e procurar fazer tudo bem feito”. “Só o Michael Jackson é que fez a vida a andar para trás”, atirou o timoneiro cujo “maior orgulho é ver jogadores seguirem à risca o que lhes é pedido”. “ Permanentemente ávido de conseguir fazer mais”, Vítor Bruno assegura que “o compromisso é inegociável” e que “a vontade diária de fazer as coisas bem” motiva toda a gente no Olival.

“Temos uma oportunidade de exaltar a força de um clube muito forte na Europa”, acrescenta quem vê “muita margem para crescer” ao grupo de trabalho pronto para “atacar o jogo com exigência, responsabilidade, percebendo quem está do outro lado e desconfiando sempre, nunca dando algo como garantido porque essa é a primeira premissa para cair no futebol”. “Somos nós que temos de dar ao chinelo, fomos nós que metemos o pé na poça e agora temos que andar”, sublinha antes de deixar um aviso: “Se a Liga Europa terminasse agora o FC Porto estava fora”.

Durante a semana “a preparação foi exatamente igual”, pois existe “total respeito por todos os adversários” e qualquer um é analisado “de forma detalhada” num balneário ciente de que “os jogos se fazem de pequenos duelos e quantos mais se ganharem mais perto se está da vitória”. “Com respeito, olhando para o todo e não para as individualidades”, os azuis e brancos sobem ao relvado do Dragão alertados para a necessidade de “fazer um grande jogo” e de “controlar um grande jogador” chamado Bruno Fernandes.

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