Turismo Porto e Norte avalia impactos dos incêndios para apoiar recuperação
Porto Canal / Agências
O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) lamentou esta sexta-feira o impacto dos incêndios e anuncia que está a “colaborar ativamente” com a Secretaria de Estado do Turismo para avaliar e apoiar a recuperação do destino.
“O Turismo Porto e Norte lamenta profundamente o severo impacto humano e material provocado pelos incêndios devastadores que têm assolado diversas regiões do país e está a colaborar ativamente com a Secretaria de Estado do Turismo para avaliar e superar os desafios colocados pela tragédia”, lê-se numa nota de imprensa enviada à comunicação social.
Segundo o presidente da TPNP, Luís Pedro Martins, foi estabelecida uma linha de comunicação aberta com a Secretaria de Estado do Turismo e as autarquias nos últimos dias, para avaliar o impacto dos incêndios nas empresas e nas infraestruturas do setor, num esforço conjunto para elaborar um relatório detalhado da situação e propor soluções para apoiar a recuperação.
“Não obstante as tremendas adversidades, que estão a ser superadas com assinalável esforço e resiliência, o Porto e Norte de Portugal erguer-se-á mais forte, após este momento difícil, com o esforço de todos”, no setor público, privado e comunidades locais, asseverou Luís Pedro Martins.
O presidente da TPNP expressou “um profundo pesar” pelas perdas humanas e pelos danos causados pelos incêndios.
“Queremos transmitir igualmente uma mensagem de sentida solidariedade para com todos os bombeiros, nacionais e estrangeiros, Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública e autarcas dos concelhos afetados, que têm sido, uma vez mais, inexcedíveis”, referiu Luís Pedro Martins.
O setor do turismo, concluiu, está “solidário e unido no apoio às comunidades, às empresas e a todos os trabalhadores afetados”.
Sete pessoas morreram e 177 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país e destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 124 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 116 mil hectares, 93% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou a situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios dos últimos dias e esta sexta-feira dia de luto nacional.