Com o fim da época balnear ao virar da esquina e o regresso às aulas prestes a bater à porta, os portugueses aproveitam os últimos dias de férias para tomar os derradeiros banhos de sol. Com as nortadas a afastarem os portuenses das praias oceânicas, a alternativa tem surgido nas margens do Douro, cujos areais recebem diariamente centenas de pessoas que procuram desfrutar dos últimos cartuchos do verão.

 

 

 

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“Muitas vezes, eu vou até à praia e está vento, o tempo lá está sempre diferente, aqui no rio tenho sempre a certeza que está bom”, começam por apontar os banhistas da Praia Fluvial de Gramido. “Indo para a praia corremos sempre o risco de estar vento, às vezes está bom tempo noutro sítio e na praia acaba por estar vento, atravessamos a cidade para ir para a praia e temos que voltar para trás, para o rio, porque aqui o vento supera-se melhor”, reconhecem.

Apesar de o vento ser o maior inimigo das praias oceânicas, há ainda outros fatores que contribuem para a preferência pelas praias fluviais. A temperatura da água tem-se revelado determinante na escolha dos banhistas. “A água aqui é mais quente e calma, nada-se como numa piscina”, explicam.

Também a areia grossa, que não fica entranhada nos dedos dos pés, parece reunir o consenso dos banhistas. “Ninguém gosta daquela areia muito fininha que está sempre em cima da toalha”, revelam.

A época balnear de cada ano é definida em portaria publicada em Diário da República, que identifica as águas balneares e a respetiva época. No ano corrente, a época balnear termina no dia 15 de setembro, no Grande Porto.