Moimenta da Beira decreta luto municipal por morte de militar do concelho na queda de helicóptero no Douro

Moimenta da Beira decreta luto municipal por morte de militar do concelho na queda de helicóptero no Douro
| Norte
Porto Canal / Agências

O presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira decretou este sábado luto municipal pela morte dos militares que integravam a equipa do helicóptero que caiu esta sexta-feira no rio Douro, um dos quais era do concelho.

Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, o presidente socialista, Paulo Figueiredo, destaca que “é um momento triste para Moimenta da Beira, para a região e para o país!”

Neste sentido, escreve que o Município de Moimenta da Beira lamenta “profundamente o falecimento dos militares da GNR, da equipa de Unidade de Emergência de Proteção e Socorro [UEPS] que esta sexta-feira seguiam no helicóptero que se despenhou no rio” Douro.

“Nesta hora de dor, quero em meu nome pessoal e do Município expressar as mais sentidas condolências a todas as famílias enlutadas, em particular à do militar Moimentense que perdeu a vida neste trágico acidente”, destaca o autarca.

“A sua partida significa uma perda de difícil superação sentida pelos familiares, amigos, colegas e toda a nossa comunidade, acompanhada de uma imensa saudade”, adiantou Paulo Figueiredo.

“Em sua homenagem e preito a todos os que faleceram, o Município de Moimenta da Beira decreta luto municipal, içando a bandeira a meia-haste nos Paços do Concelho”, afirma o autarca, que deixa ainda "um abraço de solidariedade e fraternidade".

O helicóptero de combate a incêndios florestais amarou no rio Douro pelas 12h50 de sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressava de um fogo no concelho de Baião para o Centro de Meios Aéreos (CMA) de Armamar, distrito de Viseu.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.

Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, e as buscas continuam.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.

O helicóptero acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.

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