Parte do helicóptero que caiu ao Douro já foi retirada. Militar ainda desaparecido

Parte do helicóptero que caiu ao Douro já foi retirada. Militar ainda desaparecido
Lusa
| Norte
Porto Canal / Agências

Parte dos destroços do helicóptero que caiu ao rio Douro já foi retirada de dentro de água por uma embarcação com grua que se deslocou para o cais fluvial de Lamego, observou a agência Lusa no local.

Após a saída da embarcação do local, onde na sexta-feira ocorreu o acidente, mergulhadores voltaram a entrar na água, prosseguindo as buscas pelo militar da GNR que ainda se encontra desaparecido.

O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.

Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento.

Os militares têm entre os 29 e os 45 anos, três são naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.

A embarcação com os destroços da aeronave saiu daquele local do rio Douro por volta das 11h15.

Por norma, os destroços de aeronaves acidentadas são levados para o hangar do aeródromo de Viseu, onde está localizado o serviço nacional de investigação de acidentes com aeronaves, mas até ao momento, essa informação ainda não foi oficialmente confirmada à Lusa.

Naquela zona do rio Douro, em Samodães, concelho de Lamego, encontram-se a operar vários botes de diferentes entidades envolvidas nesta operação.

Nas operações de busca, coordenadas pelo capitão do Porto e comandante-local da Polícia Marítima do Douro, estão empenhados elementos do grupo de mergulho forense (GMF) da Polícia Marítima, do comando-local da Polícia Marítima do Douro, dos bombeiros Voluntários de Resende, de Lamego, de Peso da Régua, Castelo de Paiva, Cruz Branca de Vila Real, de Mesão Frio e de Armamar.

A participar nas buscas estão ainda uma equipa de mergulhadores da Marinha Portuguesa e uma equipa do Instituto Hidrográfico com um sonar lateral, que ajuda a localizar os destroços da aeronave.

Com o apoio de ‘drones’ estão elementos do Centro de Tropas de Operações Especiais do Exército, uma equipa da Força Especial de Proteção Civil (FEPC) e elementos da GNR, que também apoiam com equipas de mergulho.

Os gabinetes de psicologia da Polícia Marítima e do INEM encontram-se a prestar apoio aos familiares das vítimas e elementos da Unidade Central de Investigação Criminal (UCIC) da Polícia Marítima encontram-se a investigar as causas do acidente.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários também tem uma equipa no terreno a investigar o acidente.

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