Depois de duas goleadas, uma caseira frente ao Desportivo de Chaves (4-0) e outra em Braga (5-2), os juniores do FC Porto regressam a Pedroso e recebem o Famalicão no domingo a partir das 11h00 (Porto Canal).

Na antecâmara da terceira ronda do campeonato, diante de “um adversário com qualidade que vai tentar criar dano”, Sérgio Ferreira revela que “a preocupação é recuperar e preparar” um grupo de trabalho sem “tempo para treinar”, pelo que será necessário “apresentar uma dimensão coletiva muito forte” para “dar respostas aos problemas”. “Podem esperar uma equipa muito ambiciosa, que vai procurar estar muito perto da baliza adversária, com muita organização acima de tudo”, garante o técnico dos sub-19.

Ainda a remontada no Minho
“Foi uma vitória muito positiva, porque neste clube é sempre importante vencer, mas o que mais nos agradou foi a forma como conseguimos cuidar do jogo. Entrámos muito compactos e solidários, conseguimos ser agressivos e muito efetivos. Falhámos os timings de pressão em duas bolas e o SC Braga marcou dois golos, mas a equipa nunca abdicou do jogo e o individual acabou por sobressair no plano coletivo contra uma equipa muito desafiante e competente. Os jogadores foram bravos, foram soldados com muita organização e qualidade.”

O exemplo vem de cima
“Inspirámo-nos na equipa A, que deu a volta à Supertaça contra o Sporting, e falei nisso aos jogadores durante o intervalo. Foi muito por aí, pelo que a equipa principal nos transmite enquanto fonte de inspiração. Somos um só.”

Trabalho e repouso
“A preocupação neste momento é recuperar e preparar a equipa para o próximo jogo. Não temos tempo para treinar, vamos tocar em pequenas coisas que serão importantes para o próximo jogo. O Famalicão é um adversário com qualidade que nos vai tentar criar dano, que gosta de ter iniciativa e devemos estar preparados para isso. Temos de apresentar uma bagagem muito forte, uma dimensão coletiva muito forte e tirar vantagem dos espaços para nos instalarmos no meio-campo ofensivo. Estamos focados em nós e queremos potenciar o que temos de melhor.”

Fasquia elevada
“A exigência é máxima. O que fizemos em Braga foi bom para Braga mas não é suficiente para o que vem aí. O crescimento é contínuo no plano individual e coletivo, a nossa intervenção diária passa por criar mais dimensão de jogo e dar respostas aos problemas que vamos encontrar ao longo da época.”

Aos portistas
“Podem esperar uma equipa muito ambiciosa, que vai procurar estar muito perto da baliza adversária, com muita organização acima de tudo. Queremos ser organizados e encarar o jogo percebendo o que temos de fazer para concretizar a nossa ambição e para que o adversário crie o menos possível. Se possível, nada.”