Exposição sobre Jaime Isodoro inaugurada esta quinta-feira na Bienal de Cerveira
Porto Canal / Agências
A exposição “Jaime Isidoro: O pai das bienais”, de registo documental, mas também com obras do autor, é inaugurada esta quinta-feira na biblioteca municipal de Vila Nova de Cerveira, no âmbito da 23.ª Bienal Internacional de Arte.
Promovida pela Fundação Bienal Internacional de Arte de Cerveira e com curadoria de Helena Mendes Pereira, a mostra, que é inaugurada pelas 16:00, prolonga-se até 15 de setembro naquele concelho do distrito de Viana do Castelo.
O catálogo esclarece estar em causa um “registo eminentemente documental” que procura assinalar, de “forma simples e através dos cartazes, fotografias, recortes de imprensa e, ainda, de três obras que marcam as diferentes fases de envolvimento do artista no evento (1978, 1992 e 2007, a sua última presença), o legado de Jaime Isidoro que, carinhosamente, [é apelidado] de ‘pai das bienais’”.
O documento recorda que as Bienais Internacionais de Arte de Cerveira, em 1978, surgem no contexto da ação de divulgador cultural que Jaime Isidoro (1924-2009) abraçou a partir de 1954 com a criação da Galeria Alvarez, no Porto.
As paisagens “do rio Minho a namorar entre as margens de Portugal e Espanha são uma constante em toda a sua pintura e, quando em 2010, se instituiu a Fundação Bienal de Arte de Cerveira, os herdeiros de Jaime Isidoro fazem a doação de um conjunto de obras da autoria do artista, com especial destaque para aquelas que evidenciavam os momentos em que também aqui fez atelier”.
A 23.ª Bienal Internacional de Arte de Cerveira realiza-se até 30 de dezembro, com um convite para artistas e pensadores refletirem sobre a Liberdade e com 56 obras de 12 países em concurso.
“Sob o tema És Livre?, Vila Nova de Cerveira [no distrito de Viana do Castelo] será palco deste evento dedicado à produção artística contemporânea para apresentar 160 obras, de 120 artistas de 20 países”, descreve a Fundação Bienal de Arte de Cerveira.
No concurso internacional vão ser apresentadas 56 obras e cinco intervenções de 51 artistas de 12 países.
Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Itália, Moldávia, Nigéria, Portugal, Turquia são as nacionalidades representadas.