Tampas presas às garrafas reúnem consenso entre os portuenses
Porto Canal
Desde 3 de julho de 2024 que as garrafas de bebidas de plástico em Portugal passaram a estar obrigatoriamente presas ao gargalo. Esta mudança, que surgiu através de uma diretiva europeia, tem o objetivo de reduzir a utilização de componentes plásticos, promover a reciclagem, e aparenta ter sido recebida de forma positiva pela generalidade dos portuenses. Apesar dos relatos do ângulo da tampa poder provocar algum desconforto no ato de beber, parece ser consensual a opinião de que esta é uma medida com vantagens para o ambiente.
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É um esforço conjunto dos estados europeus e espera-se que com ele seja atingida uma redução na produção de plástico e uma reciclagem mais eficiente. A medida já tinha sido adoptada por diversas marcas mas tornou-se agora obrigatória.
Nas ruas do Porto há quem veja esta como “uma boa solução para que não se veja tantas rolhas no chão e tanto plástico a ser colocado fora do ecoponto”. As poucas críticas a este novo formato, pelos que consideram a tampa incómoda, não deixam de realçar que poderá ser apenas uma “questão de hábito”.
Esta é uma medida que vem na sequência de outras já adotadas, incluindo a substituição de embalagens de plástico por embalagens de cartão. Serão abrangidas todas as garrafas de bebidas de plástico com capacidade inferior a três litros, sendo que o design modificado garante que as tampas permaneçam anexadas durante o uso, facilitando assim a reciclagem conjunta de garrafa e tampa.
Os fabricantes de bebidas e embalagens procederam ao longo dos últimos meses a ajustes nas suas linhas de produção para cumprir com as novas regras.