Quatro "base-jumpers" saltaram dos 92 metros do "Isqueiro da Maia"

| Norte
Porto Canal com Lusa

Quatro paraquedistas passaram a manhã de hoje a realizar saltos de "base-jump" da Torre do Lidador, popularmente conhecida como o "isqueiro da Maia", de 92 metros de altura, para promover um campeonato internacional da modalidade a realizar em setembro.

"Estes são os saltos de teste para o evento Base-Jump Exhibition 2014", explicou à Lusa Sílvia Macário, promotora do certame a realizar nos dias 26 e 27 de setembro, em que se pretende também "divulgar a modalidade pouco conhecida em Portugal" no âmbito da programação da Maia - Capital Europeia do Desporto 2014.

Em setembro, deverão saltar da Torre do Lidador pelo menos 14 atletas de fama internacional no circuito do "base-jump", provenientes de Espanha, França, Itália, Suíça e Estados Unidos, num evento que até já tem outra edição planeada para 2015.

"Marcamos encontros com tanta gente, mas nunca marcamos encontros connosco. Ali [em cima], tu marcas um encontro contigo. Quando estás ali, sozinho, começa tudo de novo", dizia Arlindo Lima, instrutor de paraquedismo de 37 anos, minutos antes de se atirar de 92 metros de altura.

"Encontras-te contigo próprio, é a melhor coisa que há", exclamou, já sob um aparente efeito de adrenalina da antecipação.

Também a apenas alguns minutos de saltar do prédio de escritórios, Pedro Pereira, instrutor de 29 anos, fez questão de distinguir o "base-jump" do paraquedismo.

"Não devemos comparar os riscos porque são modalidades muito distintas", frisou o instrutor, referindo que os pontos em comum se ficam pela utilização do paraquedas e pelos "muitos anos de experiência, com milhares de saltos", por parte dos praticantes das duas formas de saltar e planar.

Entre o salto e a abertura do paraquedas passam dois segundos, para um voo que não excede os 15. Segundo Pedro Pereira, a concentração e rigor necessários para praticar a modalidade deveriam contrariar "a ideia de que estes saltos são feitos por malucos e pessoas inconscientes".

"É um desporto feito por pessoas muito experientes, muito divertido e relativamente seguro", salientou.

Para o evento de setembro, o instrutor de paraquedismo releva a "elevada experiência dos atletas internacionais" já inscritos.

"As expetativas estão altíssimas", referiu, antes do salto.

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