Dores de cabeça dos condutores aumentam. Trânsito do Grande Porto cada vez mais intenso

Dores de cabeça dos condutores aumentam. Trânsito do Grande Porto cada vez mais intenso
Foto: Pedro Benjamim | Porto Canal
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Porto Canal

Uma reforma profunda na política de portagens no Grande Porto está há muito em cima da mesa, mas, apesar de ser considerada fundamental para aliviar o congestionamento do trânsito existente na região, a ambição nunca saiu da gaveta por desacordo entre municípios.

Enquanto um consenso não é alcançado, os dados são clarividentes e demostram que no primeiro trimestre deste ano se registou um aumento no número de carros a circular nas periferias dos concelhos do Grande Porto, nomeadamente em Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Valongo, com consequências visíveis no trânsito. 

Simultaneamente, as deslocações realizadas pelas autoestradas da região diminuíram nas vias mais próximas dos centros urbanos, relata o JN.

Os dados têm por base o relatório de tráfego na rede nacional de autoestradas, referente aos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano publicado pelo IMT.

Focando no caso concreto da A1 e comparando com os dados do período homólogo do ano transato, verifica-se um aumento de carros a circular entre Santa Maria da Feira e Coimbrões, em Gaia. Em sentido contrário, registou-se uma ligeira diminuição a partir de Canidelo em direção à Ponte da Arrábida, descreve a mesma fonte.

O cenário de maior trânsito verificou-se, igualmente, na A4, entre Custoias e Valongo, e na A28, entre Matosinhos e a Exponor.

O aumento de carros nas estradas abrange ainda a A41, o que na ótica de Paula Teles, especialista em mobilidade, ouvida pelo JN, se afigura como uma tentativa de as pessoas conseguirem “chegar mais rápido ao Porto”, perante os constrangimentos cada vez maiores.

Na A3 e na VCI (A20) o número de carros a circular mantém-se, havendo mesmo uma ligeira diminuição em alguns acessos.

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