Câmara do Porto discute implementação de projeto-piloto de transporte a pedido

Câmara do Porto discute implementação de projeto-piloto de transporte a pedido
| Porto
Porto Canal / Agências

O executivo da Câmara do Porto discute na segunda-feira a implementação de um projeto-piloto de transporte a pedido, destinado a residentes no concelho e titulares do cartão Porto, que visa assegurar o serviço onde os autocarros não conseguem aceder.

Na proposta, a que a Lusa teve esta quinta-feira acesso, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, esclarece que o município incumbiu a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) Serviços de desenvolver um projeto para avaliar os modos e modelos de transporte de passageiros "mais adequados à procura, economicamente sustentáveis e racionais", nomeadamente o transporte flexível a pedido.

"Aquele modelo de transporte flexível deve ser capaz de assegurar que a rede de transporte chega a zonas onde, por razões que se prendem com a largura da via e a dimensão do autocarro, é impossível o seu acesso, mas onde existe uma procura potencial", refere o autarca independente, notando que este modelo também permite garantir a ligação ao sistema de transporte público.

Segundo Rui Moreira, a STCP Serviços desenvolveu um projeto-piloto baseado neste conceito de transporte flexível e a pedido, "sem horários pré-estabelecidos, de complemento e não concorrente, à rede de transporte público pesado de passageiros".

O projeto foi desenvolvido com recurso a táxis do contingente do município, destinando-se a residentes no concelho do Porto e portadores do cartão Porto., lançado a 05 de abril de 2021 e que oferece uma série de descontos na área cultural, desportiva e de transportes.

Além de descontos, o cartão permite aos munícipes saber, através de um sistema de avisos enviados por mensagem para o telemóvel, se há alterações de trânsito, cortes de via, condicionamentos de estacionamento ou avisos meteorológicos.

Segundo Rui Moreira, a autarquia pretende iniciar este mês um conjunto de ensaios para validar os procedimentos de agendamento das viagens, bem como verificar as condições de exploração pelos taxistas.

"A implementação será consubstanciada pela celebração de contratos de adesão com os operadores de táxi", refere o presidente da câmara, acrescentando que serão "acautelados os direitos e interesses" dos utilizadores do serviço relativamente ao preço, qualidade e prestação.

"Terminado o prazo de seis meses do projeto-piloto e recolhida toda a informação sobre a exploração do transporte a pedido, a STCP Serviços avaliará as condições e requisitos necessários para a ponderação de formação de um procedimento de contratualização", afirma.

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