Sérgio Conceição: "Temos de evoluir a ganhar"
Porto Canal
Depois de um triunfo no clássico, antes de uma batalha em Londres, “um jogo difícil de campeonato”. O FC Porto desloca-se esta sexta-feira (18h45, Sport TV) a Portimão para defrontar o Portimonense na 25.ª jornada da Liga e Sérgio Conceição anteviu “uma tarefa complicada” frente a um adversário “que tem variado muito de sistema”, “nas bolas paradas é forte” e “está a quatro pontos do oitavo lugar”.
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Não há qualquer hipótese, por isso, de “pensar no jogo seguinte”: “Ninguém prepara dois jogos. Se eu pensar no jogo de Londres, de certeza que vamos ter um dissabor em Portimão e isso não queremos. Depois de um bom jogo contra o rival, em que ganhámos três pontos, não dar sequencia a isso seria mau para a equipa”.
O treinador revelou que Wendell “está melhor, é possível que possa estar apto para o jogo” e, assim, vai viajar com a equipa para o Algarve. Mehdi Taremi também “está melhor, quase a cem por cento” e, “se não entrar nesta convocatória, com certeza entrará nas próximas. Está a evoluir de forma muito positiva” e é um jogador com quem o clube conta “até ao último dia de contrato”.
Para o técnico, a vitória expressiva frente ao Benfica traduziu-se em “três pontos e três pontos que não deixámos o adversário ganhar, numa exibição convincente, que as pessoas dizem que pode dar mais confiança, mas eu não embarco nisso”. “A confiança tem de nascer e ser construída a partir do trabalho dos jogadores no Olival diariamente”, completou.
Questionado sobre a possibilidade de Francisco Conceição chegar à seleção, o mister referiu ser um “orgulho que qualquer jogador do FC Porto seja convocado, no fundo é mostrar o trabalho que fazem e acreditar que é possível, através de muito sacrifício e dedicação, chegar-se a titular do FC Porto e depois a uma seleção”, como foi o caso de Wendell, que provou que “a idade não tem a ver com a qualidade ou a maturidade”. “Temos jogadores que ainda não chegaram, mas podem chegar, e outros que já chegaram e se podem ir solidificando nas seleções”, concluiu.
A exigência não abranda e é preciso “evoluir a ganhar” - “empatar é uma derrota para nós” - com o “equilíbrio” como base da equipa. “Nós vamos trabalhando consoante as indicações que a equipa nos vai dando para formar um 11 forte, competitivo, que nos dê garantias nos diferentes momentos do jogo. Se fosse um 11 para ser espetacular, metia 11 focas a jogar, com a bola no nariz. Isso no futebol não é possível”, disse, por último.