António José Seguro defende redução de impostos para empresas do Interior do país

| Política
Porto Canal / Agências

Guarda, 06 jul (Lusa) - O secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu hoje a redução de impostos para os empresários que desenvolvam a sua atividade no Interior do país.

"É necessário que exista uma discriminação positiva a favor das empresas que ainda resistem no Interior ou daqueles empresários que desejem investir no Interior", defendeu hoje o líder socialista na Guarda, na sessão de encerramento da segunda conferência com o tema 'Em Defesa do Interior', promovida pelo PS.

António José Seguro considera "fundamental que na reforma do IRC possa, de novo, voltar-se a isentar ou a reduzir os impostos pagos pelos empresários que continuam a manter empregos no Interior de Portugal".

Na sua intervenção, para além da discriminação positiva para as empresas, assumiu também dois compromissos com o Interior do país.

Em sua opinião é fundamental que o Interior seja "mais competitivo", para garantir mais e melhor emprego, e um Interior "mais coeso", o que significa uma garantia de mais apoio, de mais proteção e de mais segurança para as pessoas que vivem no Interior, em particular as mais idosas.

O secretário-geral do PS disse que olha para o Interior "como uma oportunidade de desenvolvimento" e acrescentou que "um Governo que não conhece o Interior, não pode resolver nenhum problema".

Disse que o Interior precisa "de ter um programa de desenvolvimento" financiado por fundos comunitários, para que as suas potencialidades possam ser aproveitadas.

Deu o exemplo do turismo, que tem no Interior "várias marcas", como a Serra da Estrela, o Alentejo, o Douro ou o Tejo Internacional, sem esquecer o património histórico e edificado e o turismo religioso.

"São várias as marcas que podem ser aproveitadas", admitiu, apontando também a vertente agrícola, com especial incidência na agricultura verde ou biológica.

Seguro disse ainda que a reforma do Estado deve introduzir racionalidades, mas não deve retirar os serviços e, se possível, "melhore a qualidade desses mesmos serviços".

Na Guarda, voltou a criticar a reorganização das freguesias, feita a "régua e esquadro", e aludiu ao fecho dos tribunais, dizendo que "o que tem sentido é manter os tribunais e fazer com que os magistrados se desloquem".

ASR // MSF

Lusa/fim

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