FC Porto (Hóquei em Patins): Dragão cai de pé na final. Crónica de jogo
Porto Canal
O FC Porto saiu derrotado por 6-3 da final da Taça Intercontinental, que disputou contra o Barcelona. Depois de uma primeira parte de alta eficácia por parte dos blaugrana, os Dragões assumiram a responsabilidade e deixaram tudo empatado no final dos 50 minutos (3-3). Três golos na primeira parte do prolongamento ditaram o desfecho final. Marcaram para os azuis e brancos Carlo Di Benedetto (23m), Rafa (32m) e Hélder Nunes (48m)
Não foi pela diferença de qualidade entre as equipas, mas sim pela eficácia que os catalães tiveram nos primeiros 25 minutos da final que o FC Porto chegou ao intervalo a perder por 3-1.
Gonçalo Alves, Hélder Nunes, Ezequiel Mena ou Rafa tentaram quebrar a resistência de Sergí Fernández, mas foi o Barcelona que marcou os primeiros três golos do encontro. Depois de um desconto de tempo pedido pelos blaugrana, Ignacio Alabart apareceu isolado à direita (10m) e assinou o primeiro do encontro. No mesmo contexto, surgiu o segundo, da autoria de Sergi Panadero, que rematou de primeira quando recebeu de Eloi Cervera (14m). Registavam-se dois golos em três remates dos catalães até ali.
Um cartão azul a Carlo Di Benedetto originou o livre direto que Pau Bargalló converteu com sucesso para o 3-0 aos 17 minutos e só a pouco mais de dois minutos de as equipas recolherem ao balneário é que o FC Porto se estreou a festejar. Precisamente o camisola 19, após uma combinação estudada entre Gonçalo Alves e Ezequiel Mena num livre junto à área do Barcelona, encostou para o 3-1.
Os azuis e brancos regressaram motivados para a segunda parte e, lestos na recuperação e com paciência e agressividade no ataque, conseguiram reduzir a desvantagem aos 32 minutos. Poucos momentos após Hélder Nunes ter acertado no poste e depois ter sido travado por Sergí Fernández, Rafa aproveitou o ressalto de um remate de Ezequiel Mena para fazer o 3-2.
Os portistas dispuseram da melhor oportunidade para empatarem aos 42 minutos, quando Bargalló derrubou Carlo Di Benedetto e viu cartão azul, mas o camisola 19 não conseguiu ultrapassar o guardião adversário. Além disso, viu cartão azul de imediato e deu a oportunidade a João Rodrigues marcar. O 79 dos oponentes falhou, mas a equipa de arbitragem descortinou uma falta de Telmo Pinto na sequência do lance sobre o compatriota. O camisola 5 viu também cartão azul, mas tudo acabou bem, já que Xavi Malián voltou a impor-se no duelo direto.
Era 01h41 em Portugal quando em muitas casas se gritou efusivamente por mais um golo do FC Porto. A dois minutos e meio do final, Hélder Nunes recebeu de Ezequiel Mena e, perto do círculo central, desferiu uma autêntica bomba que só parou no fundo das redes do Barcelona. Por fim chegava a igualdade tão ansiada. Nos últimos segundos, Xavi Malián foi herói e segurou o resultado que ditou o prolongamento (3-3).
O início do prolongamento foi de desilusão para os Dragões, que sofreram o 4-3, por intermédio de Marc Grau, aos 30 segundos. O cenário piorou quando Xavier Barroso dilatou a vantagem dos catalães aos 52 minutos (5-3). Sergí Fernández teimou em impedir os remates que visaram as suas redes e, a 55 segundos do interregno, o FC Porto fez a décima falta e o Barcelona dispôs de um livre direto. Pau Bargalló ainda falhou a primeira tentativa, mas na recarga assinou o 6-3 que selou o desfecho da final. A cinco segundos do final, o FC Porto ainda dispôs de uma grande penalidade, mas Gonçalo Alves não foi feliz e o resultado manteve-se.
No próximo sábado, o FC Porto regressa ao campeonato em Lisboa, frente ao Sporting. O clássico da 18.ª jornada está agendado para as 15h00 (FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-BARCELONA, 3-6
Taça Intercontinental, final
19 de fevereiro de 2024
Estádio Aldo Cantoni, em San Juan (Argentina)
Árbitros: Carlos Fernández (Argentina) e Franco Ferrari (Itália)
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Edu Lamas, Carlo Di Benedetto, Gonçalo Alves e Hélder Nunes
Suplentes: Leonardo Pais (g.r.), Telmo Pinto, Ezequiel Mena, Rafa e Diogo Barata
Treinador: Ricardo Ares
BARCELONA: Sergí Fernández (g.r.), Ignacio Alabart, Pau Bargalló, Xavier Barroso e João Rodrigues
Suplentes: Carles Grau (g.r.), Sergi Panadero, Marc Grau, Sergi Llorca e Eloi Cervera
Treinador: Eduardo Junquera
Ao intervalo: 1-3
Marcadores: Ignacio Alabart (10m), Sergi Panadero (14m), Pau Bargalló (17m e 55m), Carlo Di Benedetto (23m), Rafa (32m), Hélder Nunes (48m), Marc Grau (51m) e Xavier Barroso (52m)