Rui Tavares quer esquerda unida contra "direita radicalizada"

| Política
Henrique Ferreira

O porta-voz do Livre antecipou este sábado um "caminho estreito" para o partido até às legislativas de março, salientou que "não é preciso inventar a roda" e insistiu num acordo pós-eleitoral à esquerda.

Estas posições foram deixadas pelo deputado único Rui Tavares no seu primeiro discurso no XIII Congresso do Livre, que decorre este sábado e domingo no Porto, no qual o porta-voz antecipou que o partido terá um "caminho estreito" até março.

"O caminho pode ser estreito e é estreito até dia 10 de março porque nesse caminho temos que ser capazes de dizer às pessoas que a escolha está entre uma maioria de progresso, que tenha um contrato social reformado. Ou então temos uma direita cada vez mais radicalizada, numa crise profunda, que precisa de tempo para ser resolvida", considerou.

Numa intervenção de cerca de vinte minutos, Rui Tavares deixou ainda um aviso aos parceiros à esquerda, com os quais já assumiu que quer estabelecer um acordo parlamentar ou até de governação.

"A partir de dia 10 de março não é preciso inventar a roda, o caminho é o das melhores práticas europeias em que há muitos governos que são apoiados por um, dois, três, quatro, cinco partidos, governos constituídos por eles e que funcionam com base num programa negociado", salientou.

O dirigente do Livre insistiu ainda na necessidade de um acordo escrito, "que seja escrutinado".

+ notícias: Política

OE2025. Pedro Nuno Santos confirma abstenção do PS e viabiliza documento

Pedro Nuno Santos anunciou, esta quinta-feira, que o PS vai viabilizar o Orçamento do Estado (OE) para 2025 com a sua abstenção,, evitando a possibilidade de eleições antecipadas. O secretário-geral do Partido Socialista sublinhou que vai propor a abstenção na votação do documento à Comissão Política do PS, admitindo que a "política exige escolhas difíceis".

OE2025. PSD defende que “ganha Portugal” com “viabilização total” pelo PS

O líder parlamentar do PSD considerou esta quinta-feira que a proposta do secretário-geral do PS de viabilizar o Orçamento do Estado para 2025, na generalidade e na votação final global, “é responsável” e representa uma vitória para Portugal.

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.