Iniciativa Liberal quer subir pelo menos de oito para 12 deputados nas legislativas antecipadas

Iniciativa Liberal quer subir pelo menos de oito para 12 deputados nas legislativas antecipadas
| Política
Porto Canal/Agências

A Iniciativa Liberal (IL) quer aumentar o seu grupo parlamentar, pelo menos, de oito para 12 deputados nas eleições legislativas antecipadas, agendadas para 10 de março, afirmou este domingo o presidente do partido, Rui Rocha.

“O objetivo passa por crescer mais de 50% nas próximas eleições. É um objetivo ambicioso, mas, creio eu, também realista. Baseia-se numa análise daquilo que tem sido toda a discussão política desde que sabemos que vamos para eleições e também do que tem acontecido nas últimas semanas”, disse o líder da IL

A IL conseguiu nas legislativas de 30 de janeiro de 2022 5,05% dos votos e oito deputados, mais sete mandatos do que em 2019.

Rui Rocha, que falava no final do Conselho Nacional do partido, que decorreu este domingo no Porto, sustentou que a IL “apresenta-se como o único partido que defende uma sociedade civil forte, uma iniciativa privada forte e o crescimento económico como motor das pessoas, das empresas, no sentido de termos um país mais próspero, mais desenvolvido, com mais capacidade de criar riqueza e de subir salários de forma sustentada para os portugueses”.

“É esta a ambição e o posicionamento da IL contra todos aqueles, e na análise que fazemos, são mesmo todos, que fazem desta eleição um leilão eleitoral, em que parece que se oferece tudo, para todos em todo o lugar”, disse.

Defendendo “uma visão credível, razoável na avaliação que faz dos cenários económicos, com muita ambição de mudar a vida dos portugueses”, Rui Rocha sublinha que a IL o faz baseado em “soluções concretas, soluções muitas vezes testadas em vários países europeus e soluções viáveis”, e que é possível pôr em prática se houver a “capacidade, a ambição de desafiar Portugal para ser um país melhor”.

“É esse desafio que estamos a lançar e é isso que sustenta a base da nossa ambição eleitoral”, acrescentou.

Reafirmando a recusa em viabilizar um governo do PS, reiterou que a IL está “disponível para um entendimento pós-eleitoral [com o PSD] com o pressuposto de que seja possível ultrapassar o que tem sido a asfixia provocada pelo governo do PS nos últimos oito anos”.

Rui Rocha assegurou não haver “nenhuma questão de aventureirismos nem de nenhum tipo de avaliações exageradas” por parte da IL, frisando que “não há nenhuma razão de base que impeça Portugal de ter crescimento económico, social e na riqueza que produz e que chega aos bolsos dos portugueses”.

A terminar, o líder da IL refletiu sobre as próximas eleições regionais nos Açores, agendadas para 04 de fevereiro, para dizer que “não há uma relação direta entre resultados regionais e nacionais”.

“Da mesma forma, como vimos nas eleições na ilha da Madeira, o tipo de entendimentos que se fazem, e o PSD está aí para o confirmar, não tem repercussão ao nível do que se faz no plano nacional”, acrescentou.

“Na próxima semana estarei nos Açores e aí comunicarei os nossos objetivos”, anunciou Rui Rocha.

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