"Governo da AD é o único que vamos viabilizar". Melo discursa na convenção da AD e tece críticas ao BE e Chega

"Governo da AD é o único que vamos viabilizar". Melo discursa na convenção da AD e tece críticas ao BE e Chega
| Política
Porto Canal

O presidente do CDS-PP teceu duras críticas ao Bloco de Esquerda e ao Chega durante a "Convenção por Portugal" da Aliança Democrática, no Centro de Congressos do Estoril, em Cascais. "A Mariana Mortágua e André Ventura têm a capacidade de levar Portugal à banca rota como fez José Sócrates", proferiu.

"Esta AD, que fique claro, não é coisa do passado. É coisa do presente", começou por dizer o líder do CDS. "O único governo que a AD vai viabilizar depois de 10 de março vai ser o da AD quando vencermos as eleições", sublinhou, atirando-se depois a André Ventura, sugerindo ao mesmo para deixar de ser um aliado útil dos partidos de Esquerda.

"Pare lá de ler o pensamento dos outros e deixe de ser o aliado único das esquerdas disponível para apresentar moções de rejeição a este governo da AD para dar a mão a governos do PS, Bloco de Esquerda, à CDU, ao PAN e ao Livre. Perceba quais são as prioridades em Portugal, porque nós nisso não fazemos nenhuma confusão", proferiu.

Enaltecendo que "a esquerda são o adversário", Nuno Melo discursou também que o PS é "inimigo do mérito" e que "merece perder (as eleições) por razão de decência". O presidente do CDS-PP rasgou críticas ao mesmo partido afirmando que este vergastou a classe média com impostos, numa extorsão tributária. "Votar neste PS é como comprar um bilhete para o Titanic que sabemos que vai afundar", disse, afirmando que se Pedro Nuno Santos for eleito, irão ser pagos impostos por tudo, "até pela campa".

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