PS. Carneiro diz que militantes devem ouvir sociedade civil que quer a sua vitória

PS. Carneiro diz que militantes devem ouvir sociedade civil que quer a sua vitória
| Política
Porto Canal \ Agências

O candidato a secretário-geral do PS José Luís Carneiro defendeu este domingo, em Paredes, que os militantes socialistas devem ouvir a sociedade civil que quer a vitória da sua candidatura para o partido continuar a governar.

“O que as pessoas me transmitem é que esta candidatura é a que é capaz de ganhar as eleições. Os militantes têm de ouvir aquilo que a sociedade civil está a transmitir ao PS. O que transmite é muito claro: apoiem a candidatura do José Luís Carneiro, que é aquela que pode ganhar as eleições e manter o PS a servir o nosso país”, afirmou.

Falando aos jornalistas à entrada para uma ação de campanha com militantes e simpatizantes da zona do Vale do Sousa, que se realizou na localidade de Rebordosa, no concelho de Paredes, Carneiro insistiu que “o PS tem que conservar a sua autonomia estratégica”, dialogando à esquerda e à direita.

“Isso significa fazer aquilo que fez desde o 25 de abril, dialogar com os partidos à nossa esquerda para valorizar as condições sociais da nossa população, mas também dialogar com os partidos do centro político e social para modernizar o Estado e a economia, nomeadamente no que tem a ver com as funções de soberania do Estado”, declarou.

Apontando para a multidão que o aguardava à chegada a Paredes, onde foi recebido pelo presidente da câmara, Alexandre Almeida, seu apoiante, o candidato afirmou que “de dia para dia são milhares os militantes de todo o país que manifestam apoio a esta candidatura”, por ser a que “corresponde às necessidades fundamentais dos portugueses”.

Às eleições para a liderança do PS, que vão decorrer nos dias 15 e 16, concorrem também Pedro Nuno Santos e Daniel Adrião.

Na sua passagem pelo Tâmega e Sousa, região que conhece bem por ter sido presidente de Baião, um dos municípios daquele território, José Luís Carneiro disse hoje assumir o compromisso de, se for primeiro-ministro, estabelecer “um contrato de desenvolvimento territorial que valorize e capacite a região”.

“É preciso darmos um impulso e um contributo decisivo para que esta economia regional crie oportunidades de emprego para aqueles que querem realizar os seus projetos de vida neste território que contribui decisivamente para as exportações nacionais”, concluiu.

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