Sindicato assina contrato coletivo de trabalho com operadores do Porto de Aveiro

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Porto Canal / Agências

Aveiro, 05 jul (Lusa) - O Sindicato 2013 dos Trabalhadores dos Terminais Portuários de Aveiro assinou um novo contrato coletivo de trabalho com as duas empresas de estiva que operam no Porto de Aveiro, que se traduz numa maior flexibilização das relações de trabalho.

Em declarações hoje à Agência Lusa o presidente do Sindicato 2013, Rui Oliveira, apontou algumas vantagens do novo acordo, referindo que "há menos rigidez na contratação e os trabalhadores estão disponíveis para realizar as suas tarefas de uma forma mais flexível".

O contrato, que foi assinado na passada segunda-feira, abrange 28 trabalhadores que estão ao serviço da GPA, uma nova empresa de trabalho portuário criada recentemente pelas empresas Aveipor e Socarpor, ex-associadas da Empresa de Trabalho Portuário (ETP) de Aveiro.

"Aquilo que pretendemos é melhorar o relacionamento institucional entre trabalhadores e as empresas que operam no Porto de Aveiro", adiantou Rui Oliveira.

O dirigente sindical adiantou ainda que os trabalhadores abrangidos pelo novo contrato "têm garantias salariais ligeiramente melhoradas e um futuro mais promissor".

A ETP foi declarada insolvente em 2012 e, atualmente, está a ser gerida por uma comissão composta pela administradora de insolvência e pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro, no âmbito de um plano de viabilização aprovado pelos credores.

O plano de recuperação da ETP levou à rescisão de contrato com 10 dos 60 trabalhadores, tendo o montante das indemnizações, no valor global de 435 mil euros, sido obtido através de um empréstimo junto do Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro.

A empresa comprometeu-se ainda a liquidar integralmente as suas dívidas, no valor de mais de um milhão de euros, até 2019, com um período de carência de um ano.

JYDN // MSP

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