MP pede prisão preventiva para diretora de laboratório na Operação Gota d’Água
Porto Canal
O Ministério Público (MP) pede prisão para duas arguidas da Operação Gota d’Água, que o Tribunal de Instrução Criminal do Porto decidiu não libertar esta sexta-feira, avança o Jornal de Notícias.
Uma delas é a diretora do Laboratório Regional de Trás-os-Montes, para quem o MP pede prisão preventiva. De acordo com o Ministério Público a arguida usaria o cargo para “forçar, obter e obrigar os outros membros” para o resultado pretendido, refere o jornal, estando presente em todo o processo.
A outra é uma analista do mesmo laboratório para quem o MP pede prisão domiciliária já que por ela passavam todas as amostras.
Para os outros 17 arguidos, que já foram libertados, o Ministério Público pede medidas de coação de proibição de contactos, suspensão das funções e de proibição de frequentar instalações ligadas ao controlo da qualidade de água para consumo e de águas residuais.
Operação Gota D’água”, que investiga a falsificação de análises de água destinada ao consumo humano, foi desencadeada pela PJ, que refere que a ação “tem por objeto a atividade fraudulenta de um laboratório responsável pela colheita e análise de águas” destinadas a consumo humano, águas residuais, águas balneares, piscinas, captações, ribeiras, furos e poços, estando em causa crimes de abuso de poder, falsidade informática, falsificação de documento agravado, associação criminosa, prevaricação, propagação de doença e falsificação de receituário.