"Voo lento" e "vento predominante" são alguns dos fatores que levaram à morte de piloto de Foz Côa nos incêndios de 2022

"Voo lento" e "vento predominante" são alguns dos fatores que levaram à morte de piloto de Foz Côa nos incêndios de 2022
| Norte
Porto Canal

André Rafael Serra morreu na sequência da queda do avião-anfíbio que pilotava no combate a incêndios na zona de Vila Nova de Foz Côa a 15 de julho de 2022. Mais de um ano depois foram conhecidas as investigações ao incidente. 

Nesse dia, o piloto estava destacado como “piloto de reserva, tendo sido nomeado para voar em substituição de um colega que seria o líder da parelha no voo do acidente”, escreve, esta quarta-feira o Correio da Manhã, citando as conclusões do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários, encarregue pela investigação do caso.

Contudo, “a prática continuada de voo lento, o método de carga de água realizado por referências visuais subjetivas sem indicação precisa da quantidade de água carregada e a condição de vento predominante”, foram os fatores que levaram ao falecimento de André Serra, aponta a mesma entidade, consultada pelo CM.

Segundo apurou aquele organismo, o piloto após carregar a água no rio Douro ao longo da subida fez “um movimento abrupto” e acabou por “perder o controlo”, tendo colidido “num socalco e imobilizou-se a 45 metros, onde se incendiou, após a explosão dos tanques de combustível”.

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