Lage sentou Tiquinho, “mexeu” com o balneário e acabou despedido

Lage sentou Tiquinho, “mexeu” com o balneário e acabou despedido
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Porto Canal

A decisão de deixar Tiquinho Soares no banco de suplentes pode ter custado o emprego a Bruno Lage. A revelação foi feita por Júnior Santos, avançado do Botafogo que participou num programa da Sportv e explicou o sucedido na preparação para o embate diante do Góias - o último do treinador no Rio de Janeiro. Regressado às vitórias, o colega de equipa Marçal é da mesma opinião: “Voltou-se a fazer o arroz com feijão e o simples dá certo”.

O duelo entre o líder do Brasileirão e o primeiro clube acima da linha de água acabou empatado graças a um golo do antigo jogador do FC Porto, que entrou na segunda parte para resgatar a sétima igualdade e evitar a quinta derrota nos 15 jogos de Lage. Antes de perder Luís Castro para o Al Nassr, o o Botafogo tinha somado 25 vitórias, sete empates e sete desaires nas 39 partidas realizadas em 2023.

“Ficámos um pouco surpreendidos com o onze. Ele testou várias formações e colocou o Diego Costa, um grande jogador que já ajudou muito também, só que o Tiquinho tem outro peso. Esse peso fez com que ali, na hora do aquecimento, os adeptos começassem a gritar o nome do Tiquinho e imaginámos que isso poderia acontecer”, reconheceu Júnior Santos no programa “Boleiragem”, antes de acrescentar: “Naquele momento foi um separar das águas, por tudo o que envolvia, por ser o Tiquinho e pelo que ele está a fazer no campeonato. Foi um peso que trouxe uma atmosfera mais fora de campo. Foi algo que mexeu um pouco”.

No rescaldo desse encontro, o Fogão emitiu um comunicado a anunciar o despedimento de Bruno Lage, alegando que “os últimos resultados não foram os esperados”.

Após a vitória do passado domingo sobre o Fluminense (finalista da Taça dos Libertadores), já com o interino Lúcio Flávio, o defesa Marçal corroborou a posição dos companheiros, dos dirigentes e dos adeptos cariocas: “Não mudou nada, essa é que é a verdade. Voltámos a fazer o que estávamos a fazer. A nossa equipa já estava bem direcionada. O Lage chegou, tentou fazer algumas mudanças que ele achava importantes e o grupo tentou responder, mas nós já tínhamos um ADN. Infelizmente não correu bem e não conseguimos pontuar nos últimos jogos. Felizmente houve essa mudança. O Lúcio Flávio já nos conhecia, só se voltou a fazer o arroz com feijão e o simples dá certo”.

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