Sérgio Conceição: "É um jogo entre dois clubes que representam regiões que elevam o nome dos seus países"
Porto Canal
O Barcelona é o adversário que se segue na caminhada europeia do FC Porto (quarta-feira, 20h00, Eleven/DAZN). O jogo “entre equipas que elevam o nome dos seus países na Europa e no mundo” é mediático e vai encher o Estádio do Dragão, pelo que, com o apoio de “sempre”, o FC Porto vai “fazer tudo para dar uma alegria aos [adeptos] que estão em casa e aos que vêm assistir ao jogo”.
Depois de confirmar que Pepe “não está disponível” para o duelo – no boletim clínico, apenas “Evanilson subiu um patamar e já pode treinar um pouco” –, o treinador portista listou as principais forças do adversário, frisou que a equipa terá de ter “algumas cautelas no processo defensivo” e de explorar “as fragilidades do adversário”. Os catalães reforçaram-se “nas posições que a equipa precisava” no verão e transferiram para a Invicta Nico González, que “está num processo de adaptação e evolução” e que, “tal como os outros jovens que chegam a este clube, precisa de 'dar à pierna' para se afirmar”.
Ainda sobre a forma como travar os jogadores “de muitíssima qualidade” que os Blaugrana possuem, o técnico explicou que há que ser “consistentes e fortes defensivamente” e “limitar os terrenos que gostam de pisar”. “É bom sofrer, mas não sofrer golos”, adiantou, antes de concluir de forma perentória: “Vamos sofrer com o Barcelona, mas o Barcelona também vai sofrer com o FC Porto”.
Uma coisa é certa: “o respeito pelo rival não tem de dar receio por aquilo que é o jogo”. “Cada jogador tem de assumir a responsabilidade” em campo, mesmo sem as referências mais experientes, até porque, “independentemente da idade, é bom que estejam preparados para estes palcos, caso contrário não podem representar um clube como o FC Porto”.
No plano tático, em que olhar “para o adversário” também “é importante”, Conceição não desvendou o sistema que será utilizado nesta quarta-feira, mas garantiu, no entanto, que “o importante é que cada jogador se sinta confortável nestes jogos, de Liga dos Campeões, onde o nível é muito alto e há equilíbrio”. Há a hipótese de “recuar um bocadinho a equipa, pressionar em zonas diferentes”, mas tudo depende da estratégia preparada para a noite europeia, em que o objetivo é um: “Quero é ganhar”.
Ver esta publicação no Instagram