FC Porto: "Que a vitória foi inteiramente merecida ninguém pode questionar", afirma Vítor Bruno
Porto Canal
Vítor Bruno abordou um triunfo que ainda poderia ter sido mais avolumado em Vila do Conde (2-1).
Conseguida a reviravolta frente ao Rio Ave (2-1), Vítor Bruno deixou elogios à equipa azul e branco, que “foi muito inteligente a identificar os espaços” na primeira parte e, não fosse a dificuldade a “entrar o último passe”, poderia ter saído para o intervalo a vencer por “três ou quatro a zero”. No segundo tempo, os jogadores foram “percebendo as intenções estratégicas” embutidas nas substituições, muito devido ao trabalho que é feito durante a semana no Olival, e “quem entrou, acrescentou”. O triunfo, por isso, “assenta perfeitamente” e só o volume da vitória é questionável.
A análise ao jogo e a inquestionável justiça da vitória
“Já expectávamos que o jogo fosse de grau elevado de dificuldade pelo que se passou no ano passado contra um treinador que monta bem a equipa. Hoje optou por utilizar mais uma unidade no meio-campo, para tentar controlar aquela zona. A nossa equipa foi muito inteligente a identificar os espaços, tivemos muito volume ofensivo na primeira parte e, se o campo tivesse 85/90 metros, estaríamos a ganhar três ou quatro zero. Faltou entrar o último passe e sermos mais frios e calculistas a decidir. O resultado pareceu-me claramente injusto pelo que se havia passado. Depois, a segunda parte abre com o único remate enquadrado à baliza do Rio Ave, que resulta em golo, e a partir daí a equipa foi percebendo as intenções estratégicas com as substituições que fizemos, eles percebem o que nós queremos porque durante a semana, no Olival, antecipamos cenários e trabalhamo-los ao mais ínfimo detalhe. Quem entrou, acrescentou e esse também é um segredo da nossa equipa. Saber lidar com a adversidade também permite-nos gerar sucesso. Aconteceu em Moreira, com o Farense, mas ganhámos e bem. Assenta perfeitamente pelo que fizemos ao longo dos 90 minutos. Não quer dizer que não podia ser mais avolumada a vitória, mas que foi inteiramente merecida ninguém pode questionar.”