Deputados do CDS falam em democracia limitada pelo resgate

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Porto Canal

Os deputados do Grupo Parlamentar do CDS que estiveram reunidos esta manhã já estão a preparar “o dia de amanhã, em que é preciso discurso e estratégia para atenuar os efeitos da crise governativa”, adiantou um deputado centrista ao Porto Canal.

A reunião, descrita como “pacífica” por vários deputados, terminou e agora a ordem é para olhar para a frente. Pelos vários contactos feitos pelo Porto Canal com deputados centristas, fica a ideia de que numa primeira análise, logo na terça-feira, muitos deputados pensaram que haveria eleições, mas ninguém tinha verdadeira noção do que aí vinha. Mas chegados a esta reunião, ficou claro que a opção é seguir em frente.

Um deputado, contactado pelo Porto Canal, comparou mesmo a situação que vivemos com o clíma da 2ª Guerra Mundial, “todos odiavam o Japão, mas depois da bomba atómica o mundo ficou solidário com os japoneses. Ninguém sabia realmente os efeitos e foram terríveis. Os mercados e a Europa deram um sinal claro e ninguém tinha até ontem a verdadeira noção de que a democracia nos países sob resgate está limitada”. O deputado, considera que “nem Paulo Portas tinha ideia das reacções que surgiriam e que inviabilizam um cenário de eleições. Não podemos fazer eleições e ninguém tinha percebido isso”.referiu

Um outro parlamentar centrista adiantava ontem ao Porto Canal que estavam todos espantados e que alguém “devia dar umas palmadas correctivas aos responsáveis por este momento, como eu fazia com os meus filhos”.

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