Quercus diz que portugueses comem mais peixe do que a média da UE e quer reduzir consumo

Quercus diz que portugueses comem mais peixe do que a média da UE e quer reduzir consumo
| País
Porto Canal/Agências

A Quercus considerou esta quinta-feira que há um consumo excessivo de peixe em Portugal, com os portugueses a comerem mais de 150 gramas por dia, o que representa 2,5 vezes mais do que a média da União Europeia.

De acordo com os dados disponíveis em 2020, citados pela associação, cada português consumiu em média 59,9 Kg de peixe.

Em comunicado divulgado por ocasião do Dia Mundial dos Oceanos, a organização ambientalista defendeu que o aumento crescente da procura de proteínas provenientes do mar, juntamente com “práticas de pesca insustentáveis” e os efeitos das alterações climáticas estão a agravar a acidificação dos oceanos.

“Nos últimos 200 anos, o oceano absorveu cerca de 30% do total das emissões de CO2, alterou a produção de carbonato de cálcio nas águas oceânicas, perturbando assim o ciclo carbonato-silicato que causou este fenómeno da diminuição progressiva do pH da água”, lê-se no documento.

Entre as espécies mais afetadas estão o caranguejo, as lagostas, as amêijoas, os mexilhões, as ostras, os ouriços-do-mar, os corais e as lulas.

“A sobrepesca, os métodos de pesca destrutivos e a destruição do habitat são as principais preocupações que precisam de atenção urgente. Se não forem abordadas, essas práticas podem esgotar populações de peixes, perturbar os ecossistemas marinhos e comprometer a subsistência daqueles que dependem da pesca como principal fonte de rendimento”, sustenta a Quercus, ao propor a confeção de pratos com uma dose mais reduzida de peixe e o uso de espécies mais abundantes, mas também o consumo de algas.

“A transição alimentar para a utilização de fontes de proteína à base de plantas é também uma opção de cada vez mais pessoas, havendo ainda um caminho a percorrer de educação alimentar, na valorização da ampla gama de opções nutritivas para pessoas que procuram reduzir o consumo de peixe, assim como outros produtos de origem animal”, afirma a associação.

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