No rio Leça, vão ser feitas limpezas e vão ser instaladas sondas de monitorização

No rio Leça, vão ser feitas limpezas e vão ser instaladas sondas de monitorização
| Norte
Porto Canal

A Associação Corredor do Rio Leça vai iniciar uma iniciativa de limpeza e manutenção do rio em questão, através de limpezas de resíduos e da instalação de sondas fixas ao longo do seu percurso. Porém, proprietários das margens dos rios não mostram interesse no projeto.

Faz esta quarta-feira dois anos que a Associação Corredor do Rio Leça foi criada pelos municípios da Maia, Santo Tirso, Matosinhos e Valongo, com o objetivo de limpar o rio Leça (48 quilómetros), que já foi dos mais poluído da Europa.

Na próxima segunda-feira, vai ser dado um arranque simbólico da intervenção de quatro milhões de euros, resultado de uma candidatura a um financiamento europeu, na Maia – concelho em que preside a Associação de momento. O dinheiro será utilizado para a limpeza do rio e a valorização das margens do rio e dos principais afluentes.

O Jornal de Notícias adianta que, para além de uma limpeza geral no rio, este também passará a ter monotorização durante 24 horas por dia, através de sondas fixas colocadas em 12 pontos diferentes. Estas sondas avaliam a qualidade da água.

Ao JN, Artur Branco, engenheiro ambiental e diretor-executivo da Associação Corredor do Rio Leça, afirma que, para além de retirar resíduos urbanos, vão se retiradas plantas exóticas invasoras que “são um drama para biodiversidade e para a qualidade da água do rio”.

No entanto, para a limpeza acontecer, é necessário a autorização dos proprietários das margens dos rios, dado que são quase todas (90%) privadas, adianta o diretor-executivo.
O objetivo da associação é que a limpeza dure até dezembro de 2023, contudo, não se verifica muita adesão dos proprietários das margens para a iniciativa, apesar das sessões de esclarecimento realizadas pelos municípios.

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