Porto é palco do arranque da greve de professores por distritos

Foto: Pedro Benjamim | Porto Canal
| Porto
Porto Canal / Agências

Os professores do distrito do Porto estão em greve esta segunda-feira, marcando o início de mais uma ronda de paralisações distritais que terminam a 12 de maio nas escolas de Lisboa, sem que haja serviços mínimos.

A recuperação plena do tempo de serviço que esteve congelado e a eliminação das quotas e vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões continuam a ser os principais motivos que levam os docentes a mais um protesto.

A paralisação por distritos volta a ser o protesto escolhido pela plataforma de nove estruturas sindicais de professores, da qual faz parte a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE).

Ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos meses, para esta greve distrital o ministério não solicitou serviços mínimos.

Após começar no Porto às 12h00 desta segunda-feira, a greve vai percorrer todos os distritos do país por ordem alfabética inversa, de Viseu até Aveiro, e termina em Lisboa.

Na semana passada, o secretário-geral Fenprof disse que as propostas da tutela para a correção de assimetrias decorrentes do congelamento do tempo de serviço deixariam de fora mais docentes do que as organizações sindicais previam.

Além da Fenprof e da FNE, fazem parte da plataforma a Associação Sindical de Professores Licenciados (APSL),a Pró-Ordem dos Professores (PRÓ-ORDEM), Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (SEPLEU), Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (SINAPE), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU).

Entretanto, a greve por tempo indeterminado convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) chegou ao fim, depois de mais de quatro meses de paralisação.

Mas o Stop já convocou uma nova greve nacional para os dias 24, 26, 27 e 28 de abril, contra o novo regime de concursos e para voltar a insistir na recuperação de todo o tempo de serviço.

+ notícias: Porto

Homofobia esconde-se nas ruas do Porto mas é protagonista nas redes sociais

Pela primeira vez, e no aniversário dos 50 anos da liberdade em Portugal, a Câmara do Porto deu um passo, aplaudido por uns e criticado por outros. A fachada dos Paços do Concelho iluminou-se, na véspera desta sexta-feira, com a bandeira LGBTQIA+, para assinalar o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. Mas entre progressos e uma luta que não se faz apenas no mês de junho, o preconceito ainda existe e persiste? Os portuenses respondem.

PSP abre caminho a desfile de motas no Porto após não o fazer com bicicletas

A PSP vai desobstruir o trânsito para a circulação de motas num desfile solidário no domingo, uma semana depois de não o ter feito num evento com bicicletas, indicou esta sexta-feira o Comando Metropolitano do Porto, após questões da Lusa.

Protesto na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto estende-se até sábado

Os cerca de 35 estudantes acampados à porta do departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (UP) vão manter-se, pelo menos até sábado, no local, revelou esta sexta-feira à Lusa, Carolina Moreira, da organização.