O evento cultural Aldear regressa este ano a 11 aldeias do Tâmega e Sousa, de abril a junho, reunindo meia centena de processos artísticos e envolvendo as comunidades locais, informou a organização.

O evento vai decorrer de 16 de abril a 25 de junho, assumindo-se como “um encontro de saberes, sabores, artes e ofícios”, de acordo com um comunicado da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, a entidade promotora.

“Serão 11 domingos consecutivos de encontros entre a comunidade das aldeias que acolhem este projeto artístico multidisciplinar, centrado nas pessoas e na sua identidade”, assinala-se na informação enviada à agência Lusa.

Desde o início do ano, as comunidades estão a trabalhar, em conjunto, “mais de meia centena de processos artísticos, nomeadamente espetáculos comunitários, oficinas de saberes e sabores, instalações e conversas”.

A primeira edição do "Aldear" realizou-se em 2021, então sob algumas restrições provocadas pela pandemia de covid-19.

Este ano, a organização pretende promover “um encontro que una o território, que privilegie as tradições e que promova a coesão dos 11 municípios da região”, como refere o presidente da CIM, Pedro Machado, citado no comunicado.

“Ao organizar o Aldear, estamos a promover a continuidade de tradições e costumes e a trazer para a atualidade as novas vidas das aldeias e das suas comunidades”, acrescenta o autarca de Lousada.

O primeiro encontro do Aldear de 2023 acontecerá a 16 de abril, em Felgueiras, com a comunidade de Macieira da Lixa e o coletivo “Ondamarela”.

Até 25 de junho, outras comunidades, aldeias e coletivos artísticos, como Burilar, Coletivo Espaço Invisível, Laboratório Maria Zimbro, Associação Discos de Platão e Coruja do Mato, “tomam conta das atividades em várias datas e locais da região”, assinala a organização.

Em cada encontro, é proposto um percurso artístico, duas oficinas de sabores e saberes, uma oficina de artes e ofícios e um espetáculo comunitário.

Todos os encontros têm entrada gratuita.

O Aldear é um projeto promovido pela CIM do Tâmega e Sousa, em parceria com os municípios de Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende, apoiado por fundos da União Europeia.