A Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, reconheceu que as famílias estão a sofrer com os aumentos e descartou a aplicação de medidas de congelamento dos preços.

A pandemia, a guerra, os períodos de seca e a subida de preços são situações que têm afetado a produção de bens alimentares e o dia-a-dia dos agricultores. A ministra da agricultura explica que por conta destas externalidades, existem dois tipos de apoios, mas que não são suficientes.

“Estes apoios, sejam os apoios regulares ou as ajudas extraordinárias, neste momento, sabemos que não são o suficiente para anular aquilo que é o efeito destas crises sucessivas na produção e no consumidor. Aquilo que nós desenhamos é mobilizar tudo o que está ao nosso alcance para poder mitigar esses efeitos, e é nesse esforço conjunto que nós continuaremos a trabalhar”, declarou a ministra aos jornalistas esta quarta-feira, à margem da sua participação numa sessão técnica promovida pela AGROS - União de Cooperativas de Produtores de Leite.

Sobre o aumento do preço dos alimentos, os produtores afirmam que não são os beneficiados deste crescimento. O governo quer estudar as fases da cadeia alimentar, mas até lá descarta a hipótese do congelamento dos preços dos bens essenciais.